“Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!.” (Mateus 14:27, ARA). ![]() A tempestade era muito acentuada. O vento era contrário. O barco era violentamente açoitado pelas ondas. Os discípulos de Jesus estavam apavorados e gritaram de medo. Jesus vem em seu auxílio. Quando chega perto deles não faz o que é esperado (acalmar a tempestade) e diz o impensável: “Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!” (Mateus 14:27, ARA). Como é que Jesus podia dizer aos seus discípulos para terem bom ânimo e não sentirem medo, se a tempestade continuava com a sua violência e as ondas com a sua fúria? Porque esse era exatamente o seu desafio e a sua vontade para eles. E continua a ser ainda hoje. O desafio de não ter ânimo apenas quando tudo está calmo e de não ter medo quando o mar fica agitado. Está pronto a aceitar este desafio? Vai ficar à espera que a tempestade acabe para começar a ter paz? Ou vai começar a ter paz para que acabe a tempestade? Porque esse é o segredo da felicidade e da vitória: PAZ NO MEIO DA TEMPESTADE.
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“E a paz de Deus (…) guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:7, ARC). ![]() Muitas pessoas ficam à espera da bonança para sentirem-se bem. O resultado é que sentem-se bem durante muito pouco tempo; estão sempre condicionadas pela tirania das circunstâncias; pela inevitabilidade das tempestades. O que guarda os nossos corações e os nossos sentimentos é a paz de Deus. O que nos confere segurança, bem-estar e felicidade não é necessariamente a bonança, ou os ventos favoráveis – é a paz. Por isso, o segredo de uma felicidade permanente, é uma paz contínua, que é ultra-circunstancial. Uma paz que não acaba com a tempestade, mas que é experimentada principalmente NO MEIO DA TEMPESTADE. “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento…” (Filipenses 4:7, ARC). ![]() A paz de Deus excede todo o entendimento. Ou seja, não é passível de ser entendida ou compreendida. Há algo nela que supera o natural, que surpreende, que contraria a lógica da mente, ou do senso-comum. É o facto de ser experimentada quando não seria de esperar; vivenciada em situações onde era suposto sentir exatamente o contrário: no meio da tempestade. A paz de Deus excede o entendimento porque é experimentada em contextos que a mente não entende como é possível: no meio das contrariedades, do caos, do infortúnio, da calamidade, ou da adversidade. Não condicione a sua paz com o que a sua mente consegue racionalizar, esperar, ou esquematizar. Experimente a paz sobrenatural e surpreendente; paz de Deus, que ultrapassa as melhores previsões humanas e condições circunstanciais. Experimente PAZ NA TEMPESTADE. “Ora, o próprio Senhor da paz vos dê paz sempre e de toda a maneira.” (2Tessalonicenses 3:16, AEC). ![]() A paz que Deus dá é uma paz para ser experimentada “sempre”. Não é só para alguns momentos; não é só para quando há bonança, para quando os ventos sopram a favor, ou para quando as circunstâncias estão propícias. Não é só para momentos de festa, ou de ânimo, ou de celebração. É principalmente e especialmente para tempos de crise, de dificuldade, de aflição, ou de tempestade. Deus está pronto a dá-la sempre. Então porque experimentá-la só de vez em quando? Essa paz é para ser experimentada “de toda a maneira”. Ou seja, em qualquer hora, em qualquer situação e em qualquer lugar. Não diga que não dá; não diga que não é possível. Receba essa paz, experimente essa paz “sempre e de toda a maneira”… mesmo no meio da tempestade. “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33, ARC). ![]() Jesus já nos avisou de antemão. Para não ficarmos perturbados quando vêm as aflições, como se fosse alguma coisa fora do programa. Elas são inevitáveis. Fazem parte da vida. E quanto mais intensamente queremos viver, quanto mais procuramos alcançar um propósito significativo, maiores elas são. Esse não é o problema. O problema é perder a paz. Não é passar por aflição; é ficar aflito; não é atravessar situações negativas; é tornar-se negativo… e perder a paz. Podemos manter a paz e o ânimo no meio das aflições. Porque essa paz não vem da bonança. Vem de Jesus: “para que em mim tenhais paz…”. Não faças a tua paz depender das aflições; fá-la depender exclusivamente de Jesus. Experimentarás paz no meio da tempestade. E vitória sobre as aflições. “Deixo-vos a minha paz. E a paz que eu dou não é como aquela que o mundo dá. Por isso, não se aflijam nem tenham receio.” (João 14:27, OL). ![]() Jesus disse que dava-nos a sua paz, de uma forma diferente de como o mundo a experimenta. Como é que o mundo experimenta paz? Na ausência da guerra. Quando há guerra não há paz; quando há paz, é porque houve um cessar da guerra. A paz de Jesus é diferente. É experimentada na presença da guerra; num contexto de grande lutas e provas; no enquadramento de muita turbulência; no meio de grandes tempestades. Não fique perturbado com as lutas que enfrenta. Receba a paz que Jesus dá. Mesmo no meio das lutas e das contrariedades, desfrutará dessa paz. E é isso que irá habilitá-lo a manter a serenidade, a sabedoria e a força para vencer. “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” (Isaías 26:3, ARC). ![]() A paz não depende do tamanho das ondas; do que se passa no mar; da natureza das circunstâncias. A paz depende do que passa na mente. O que provoca ansiedade, preocupação, medo, depressão e tantas outras formas de falta de paz, não são as ondas das tempestades; é o que se pensa sobre isso. Não são acontecimentos negativos; são padrões de pensamento negativos. Por isso, não fique à espera que a tempestade mude para ter paz. Mude a sua forma de pensar. Tenha a sua mente firme pela confiança em Deus. E poderá experimentar paz no meio da tempestade. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma.”(Mateus 11:28,29, ARA). ![]() Quando ministrava às pessoas, Jesus disse algo impressionante. Disse às multidões cansadas e sobrecarregadas com os problemas da vida, que se viessem a ele, cressem e confiassem nele, aceitassem a sua vontade e aprendessem com ele, iriam encontrar paz. É notável que Jesus não falou sobre tirar os fardos das pessoas, ou de resolver os seus problemas. Normalmente as pessoas pensam que têm paz quando os problemas são resolvidos, ou quando a tempestade se acalma. Jesus procura mostrar-nos que a paz não tem correlação necessária com a bonança. A paz vem por virmos a Jesus, aceitando a sua vontade e cuidado. Não é uma questão de estarmos longe da tempestade; é uma questão de estarmos perto de Jesus. Por isso, podemos experimentar paz na tempestade. Basta só experimentarmos a sua presença na tempestade. “… somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Romanos 8:37, ARC). ![]() “Vencedor” é um termo insuficiente para expressar tudo o que uma pessoa pode ser em Jesus. Por isso, a Bíblia diz que nele somos “mais do que vencedores”. O que é que isso poderá significar? Significa que NÃO É UMA VITÓRIA CIRCUNSTANCIAL; É ULTRA-CIRCUNSTANCIAL. Somos mais do que vencedores porque a nossa vitória não depende das circunstâncias. Não depende da força das tempestades, nem da fúria dos ventos, nem da altura dos gigantes, nem da dimensão dos obstáculos. A luta pode ser grande, mas a vitória é certa. “O choro pode durar uma noite mas a alegria vem pela manhã” (Salmos 30:5). Não precisamos esperar que os ventos passem, nem que as tempestades acalmem, nem que os gigantes desistam para vencer. A nossa vitória é ultra-circuntancial – não depende de nenhuma circunstância, ou fator exterior de qualquer ordem. Ela supera qualquer circunstância, por mais adversa que se apresente porque depende única e exclusivamente “daquele que nos amou”. Não duvides da vitória só porque as circunstâncias são difíceis. És “mais do que vencedor”... P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. "Porque eu sou o Senhor vosso Deus, o Senhor dos exércitos celestiais que vos abriu um caminho em seco, mesmo através do mar, por entre vagas agitadas." (Is 51:15, OL) ![]() Por vezes mares turbulentos, tempestades muito agitadas, podem deixar-nos perplexos... e agitados. Pensamos que são um grande obstáculo, um horrível impedimento. Mas quando Deus entra em cena, transforma aquilo que é impedimento em pavimento. Ele faz caminho na tempestade. Às vezes, abre espaço seguro e seco "mesmo através do mar" – foi o que fez no Mar Vermelho com o povo de Israel. Outras vezes, faz caminho por cima do mar – foi o que fez quando andou por cima da tempestade, para ir socorrer os seus discípulos. Se alguém perguntasse a José se todas as dificuldades pelas quais passou impediram o seu sonho, responderia sem hesitação que não; pelo contrário, foram o caminho para o seu cumprimento. A verdade é que o teu problema não é problema para Deus; o teu impedimento, não é impedimento para Deus. Ele tira partido disso, para levar-te mais longe. Tudo porque transforma impecilho em caminho e impedimento em pavimento. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. |
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