“Ela agarrou-o pela roupa e disse-lhe: ‘Dorme comigo!’ Mas ele fugiu para fora de casa, deixando-lhe nas mãos a peça de roupa que ela tinha agarrado.” (Génesis 39:12, BPT). A força de José para ser fiel era a mesma para ser próspero: a certeza de que o que fazia era para Deus e não apenas aos homens. “Como, pois, posso eu cometer este tão grande mal, e pecar contra Deus?” (Génesis 39:9, AEC), foi a resposta que deu à mulher sedutora. Mas a mulher não aceitou o “não” de José. Estava habituada a ter tudo o que queria… e certo dia, pegou-o pela capa e quis levá-lo à força. José deixou a capa nas mãos dela e fugiu. Para ser-se fiel, há coisas que precisamos enfrentar, mas há coisas de que precisamos fugir. Não é fraco aquele que se afasta (ou foge) daquilo que tem o potencial de o derrubar. É sábio. E a força da sabedoria é superior à força bruta: “Mais poder tem o sábio do que o forte, e o homem de conhecimento, mais do que o robusto.” (Provérbios 24:5, ARA). A infidelidade é sempre negativa e destrutiva. Os que dizem que ela é boa não acreditam nisso, pois quando alguém a comete contra eles, assumem que não gostam. É sempre uma má opção porque a primeira pessoa a ser destruída é quem a pratica. José seguiu o caminho da fidelidade, mesmo quando isso não lhe trouxe vantagens imediatas. Ele entendeu que sucesso na vida não vem por perseguir a felicidade, mas a fidelidade. Pessoas que querem ser felizes através dos outros, acabam por ser infiéis. Pessoas que querem ser fiéis aos outros, acabam por ser felizes. A verdade é que a felicidade é um subproduto. Não se compra, não se adquire. Ela vem associada com outro produto. É daquele tipo de experiência que estamos habituados nas compras em supermercados: “compra um, leva dois”. Pague o preço da fidelidade. A felicidade sempre vem anexada.
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“Ela agarrou-o pela roupa e disse-lhe: ‘Dorme comigo!’ Mas ele fugiu para fora de casa, deixando-lhe nas mãos a peça de roupa que ela tinha agarrado.” (Génesis 39:12, BPT). Quando estava a prosperar na casa de Potifar, José passou pelo maior teste da sua vida. Já tinha provado que sabia enfrentar a adversidade. Agora faltava provar se conseguiria enfrentar a prosperidade. Este é o teste mais difícil. Como diz Abraham Lincoln: “Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser pôr à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder”. Depois de ter recebido tanto poder do egípcio, a mulher do seu senhor começou a assediá-lo. Dia após dia, fazia-o sem qualquer pudor. José resistia e negava-se a tal ato de traição para com o seu senhor. Talvez muitos à volta de José diziam (como hoje): “Aproveita”; “não sejas parvo”; “o marido nunca saberá”. Mas José propôs no seu coração não cometer traição. Isto é poderoso: aquele que foi tão atraiçoado recusou-se a atraiçoar. Pessoas magoadas magoam; pessoas feridas ferem; pessoas atraiçoadas atraiçoam. Mas não José. Quebrou o ciclo da traição com a fidelidade; quebrou o ciclo da desgraça com a graça; venceu o mal com o bem. O ciclo natural pode ser quebrado quando colocamos nele um elemento sobrenatural: Deus. José não via as coisas pela perspetiva humana apenas; não vivia no plano terreno; não ficou aprisionado na esfera da maldade humana. Ele olhava para Deus, entregava-se a Deus e assumia compromisso com Deus. |
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September 2014
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