“Quem é sábio procura aprender, mas os tolos estão satisfeitos com a sua própria ignorância.” (Provérbios 15:14, NTLH). Deus é um Pai sábio e amoroso. Por isso, nunca nos irá dar algo que possa prejudicar-nos. Nunca nos irá dar algo quando ainda não estamos preparados. Há coisas que só se pode ter quando há maturidade para isso. Todos os pais sabem-no bem. Não dão uma faca a uma criança; não dão um automóvel a sério, a um recém-adolescente. São coisas que um pai deseja dar a um filho, mas sabe que é necessário tempo, aprendizagem e maturidade para tal. O povo de Israel não pôde entrar na terra prometida. Não porque Deus faltasse à promessa, mas porque não aprenderam o que deveriam ter aprendido no deserto. Então, ficaram mais tempo no deserto. Mais quarenta anos. Quando não se aprende, reprova-se. E volta-se ao início. A nova geração aprendeu e entrou na terra. É que “há coisas que Deus dá quando aprendemos”. Não pares de aprender; não pares de crescer; não pares de melhorar. São as lições que aprendes no presente que garantem o teu futuro...
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“Confia no Senhor e nunca em ti mesmo” (Provérbios 3:5, OL). Fizeram um teste para verificar do que é que as pessoas têm mais medo. Resposta: o futuro. O futuro pode ser (e tem sido) um “bicho-papão” para muitas pessoas. Ele apresenta-se como desconhecido e imprevisível. Numa sociedade com uma paranóia pela segurança e conforto, que inventou seguros para tudo, algo com essas características é inadmissível. Mas ninguém pode alterar esse facto. Como não ter medo, quando os indicadores das tendências de mercado, de uma doença, de uma tragédia, apontam para um futuro nada promissor? Resposta: Confiar no Deus que não só conhece o futuro, mas planeia e prepara-o para aqueles que nele confiam: “Pois eu sei os planos que tenho para vós, diz o Senhor, planos de paz, e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro” (Jeremias 29:11, AEC). "Pai, nas tuas mãos entrego meu espírito" (Lucas 23:46, ARC). Estas foram as últimas palavras de Jesus antes de morrer. A verdade é que não foi a tortura que matou Jesus; não foi a crucificação que lhe tirou o fôlego da vida. Jesus morre quando entrega o seu espírito ao Pai. Fica claro que não foram os homens que lhe tiraram a vida; foi Ele que livremente a deu. Por isso os soldados romanos, quando foram tirar os corpos da cruz, antes do tempo habitual, por ser a preparação da Páscoa, admiraram-se de Jesus já estar morto (1). O próprio Pilatos (governador Romano) se admirou (2). Todos os outros crucificados ainda não tinham morrido; não era algo normal. Jesus sempre esteve no comando das operações e morre fisicamente quando decide; quando o sacrifício ficou completo. E entrega-se para onde sempre esteve: os braços do Pai. Este é o 7º benefício da cruz: Jesus morreu na cruz para nos proporcionar os braços do Pai. O homem estava separado do Pai, pela sua desobediência. Estava desamparado, perdido, sozinho e vazio. Pela cruz, Jesus reverte essa situação e dá ao homem a oportunidade de ser perdoado, de ter a vida eterna, de ser adotado como filho, de ser reconciliado, de ser satisfeito, de encontrar descanso... tudo isso para estar e por estar nos braços do Pai. Nos braços do Pai há amor e aceitação; há conforto e satisfação; há paz e segurança; há amparo e proteção. A felicidade não depende da quantidade de abraços humanos; mas do calor dos braços do Pai. A segurança não depende do tamanho das tempestades; mas da solidez dos braços do Pai. O sucesso não depende da força dos nossos braços; mas do poder dos braços do Pai. Tal como Jesus, podes estar a enfrentar situações torturantes; pregos muito dolorosos. Faz como Ele: entrega-te nos braços do Pai. O teu futuro não ficará ao sabor da sorte, nem da tragédia das circunstâncias, nem da intenção humana. Estará seguro, nos braços daquele que não falha... “O Deus eterno é o teu refúgio e por baixo estão os seus braços eternos” (Deuteronómio 33:27, OL). “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará” (Salmos 91:1, ARC). (1) João 19:32-34. (2) Marcos 15:44. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “E sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele depende tudo na vida.” (Provérbios 4:23, OL). Temos a tendência de focalizarmo-nos no que nos acontece. Ou celebramos, se for bom, ou lamentamos, se for mau. E existe uma mentalidade fatalista de que o que nos acontece é determinante. Mas essa não é a verdade. O que determina o teu futuro não é o que acontece A ti, mas o que acontece EM ti. Não o que se passa no exterior, à tua volta, mas o que se passa no teu interior, dentro de ti. Como alguém disse: “A vida é 10% o que nos acontece e 90% de como reagimos a isso”. Um jornalista quis fazer uma reportagem sobre o impacto do alcoolismo nas gerações seguintes. Então foi entrevistar dois filhos de um alcoólico. O primeiro era alcoólico também, à semelhança do seu pai. O jornalista perguntou: “Como se tornou alcoólico?”. A resposta foi rápida: “Como poderia ser diferente? O meu pai era alcoólico. Foi tudo o que vi, aprendi e recebi. Como poderia ser diferente?”. Depois foi entrevistar o outro filho. Era um homem com uma família unida e fundador de uma empresa de sucesso. O jornalista perguntou: “Como chegou onde está hoje?”. A resposta: “Sabe, o meu pai era alcoólico. E ao ver e sofrer tanto com o seu mau exemplo, propus para mim mesmo: Nunca serei assim; farei exatamente o contrário de tudo o que ele fez”. Então, não te concentres no que te acontece (a maioria disso não podes controlar). Concentra-te no que é mais importante e que irá definir o teu futuro: aquilo que em ti acontece, no teu coração – é dele que “depende tudo na vida” (Pv 4:23). P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. |
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September 2014
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