“Portanto (…) visto que estamos rodeados por uma tão grande multidão de testemunhas, (…) corramos com perseverança a carreira que nos está proposta.” (Hebreus 12:1, OL). A Bíblia é repleta de exemplos de aspetos positivos do atleta e de provas desportivas. No contexto de um jogo de futebol, tal como na vida, existem três grupos de pessoas: os que jogam, os que veem e os que perguntam “Como foi?”. Deus chamou-nos para estarmos em campo; para estarmos no meio da ação; onde as coisas não apenas acontecem, mas onde se faz acontecer. Hebreus 12:1 fala no contexto de um estádio e de uma prova desportiva: “visto que estamos rodeados de testemunhas, corramos a corrida”. O que significa as testemunhas? São os que estão nas bancadas a ver. No que diz respeito à vida e ao propósito de Deus, Ele não disse que estamos nas bancadas para ver o que vai acontecer. Disse que fomos chamados para correr. Não sejas um espectador da vida. Não fiques nas bancadas (nem no sofá de casa). És importante demais para tal. O potencial que está em ti é demasiado grande para ficares sentado. Por isso foste convocado por Deus: “eu vos escolhi (…) e vos nomeei para irem... (João 15:16, OL). O tempo chegou. Entra em campo. Dá o teu melhor. Deus destinou-te para seres “mais do que vencedor”.
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“Entregue os seus problemas ao Senhor, e ele o ajudará; ele nunca deixa que fracasse a pessoa que lhe obedece.” (Salmos 55:22, NTLH). O problema não é o problema. É a forma como reages ao problema. Não podes controlar o que te acontece, mas podes controlar como vais reagir. Não podes decidir o que os outros, ou o que as circunstâncias vão fazer-te. Mas podes decidir o que fazer com isso. Infelizmente muitas pessoas perdem a capacidade de reação. Não fazem nada; ficam passivas e espectadoras, em vez de ativas e expectantes. Se não fizeres nada, não poderás esperar nada. Porque só colhemos o que semeamos. Mas “em todo o trabalho há proveito” (Provérbios 14:23, ARC). Principalmente quando é feito em Deus. Uma das melhores notícias é que o teu futuro não depende do que te acontece; depende de como reages a isso. Não fiques à espera que o problema desapareça. Levanta-te, age, move-te. Faz o que Deus te diz, combate o bom combate. O problema está lá para ser resolvido. “Não foram vocês quem me escolheram, mas eu vos escolhi a vocês e vos nomeei para irem e produzirem fruto, e fruto que perdure” (João 15:16). Vivemos numa sociedade denominada “sociedade de consumo”. Isto porque as pessoas estão altamente direcionadas para o consumo, consumindo mais do que precisam; baseando o seu valor e felicidade por aquilo que consomem. Mas Jesus não nos chamou para consumir. Chamou-nos para produzir. Ele não nos chamou para comer fruto, mas para dar fruto. A propósito, já viste alguma árvore comer o fruto? Impensável! Jesus disse ser a videira verdadeira e nós os ramos. Não é suposto os ramos comerem o fruto, mas pelo contrário, darem o fruto. Para que queremos as bênçãos e o fruto? Para comer, ou para dar? Se Deus puder confiar em nós, como fiéis mordomos, que não vamos comer as bênçãos que nos são confiadas, mas que as administraremos, de acordo com a sua vontade, dá-las-á numa medida mais abundante. Não fiques apenas sentado a consumir. Move-te, cumpre o teu propósito e produz fruto. Serás mais abençoado. Mas mais importante ainda: serás um abençoador. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “Dai-lhes vós de comer” (Marcos 6:37, ARC). Jesus estava a ensinar uma grande multidão de pessoas. A hora já estava muito adiantada. E os discípulos fizeram o que nós fazemos tantas vezes: colocaram nas mãos de Jesus a responsabilidade de resolver o problema da fome das pessoas: “Despede-os para que vão aos campos e aldeias circunvizinhas e comprem para si o que comer” (Marcos 6:36). Jesus não aceitou essa atitude comodista e disse-lhes algo que os deixou sem respiração: “Dai-lhes vós de comer!” (Marcos 6:37). E assim passou para a mão dos discípulos a responsabilidade de fazerem alguma coisa. Os discípulos precisaram procurar entre as cerca de 20.000 pessoas o que havia de comida, trazer a refeição do jovem a Jesus (a única comida entre os presentes) e sentar as pessoas em grupos de 50 e 100 (já tentaste organizar pessoas esfomeadas?). Então Jesus fez o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, mas deu aos discípulos, para darem às pessoas (Lucas 9:16). Foram eles que alimentaram a multidão. Quando se predispuseram a fazer alguma coisa, o milagre aconteceu. Deus não nos chamou para ficarmos a ver o que vai acontecer, mas para fazermos as coisas acontecerem. Ele convoca-nos para participarmos com Ele, daquilo que quer fazer. As nossas orações vão ter muito mais eficácia quando, em vez de serem uma tentativa de levar Deus a fazer o que queremos, forem uma forma de recebermos dele o que quer que façamos. Quando pedires a Deus para fazer alguma coisa, percebe bem o que Ele diz. Pode dar-se o caso de dizer o mesmo que disse aos discípulos: Faz tu! (Quase sempre, há alguma coisa que somos chamados a fazer, no processo de um milagre). Mas não desanimes, nem te sintas esmagado com isso, porque para tudo o que pedir de ti, dar-te-á o poder para conseguires realizá-lo. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “Porque me chamais, Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” (Lucas 6:46 ACRF). Estas palavras de Jesus fazem-me lembrar algumas situações no facebook em que fazemos uma pergunta e as pessoas colocam “gosto”. (Uma dica gratuita: Quando se faz uma pergunta no facebook, a ideia não é responder “gosto”; é responder à pergunta). Se Jesus dissesse estas palavras hoje, poderia muito bem ser desta maneira: “Porque dizem ‘gosto’, fazem comentários lindos e muitas partilhas sobre aquilo que digo, mas não praticam?”. De seguida, Jesus exemplificou com a história da construção. Os que dizem “gosto” àquilo que Jesus diz, constroem na areia; os que praticam o que Jesus diz, constroem sobre a rocha. Vêm os maus tempos, chuvas, ventos e a casa construída na areia cai. A casa construída na rocha fica de pé. O contraste aqui não é de quem conhece ou não conhece, quem crê ou não crê, quem gosta ou não gosta. A diferença está na ação: quem pratica e quem não pratica. Como alguém disse: “O que pensamos, ou o que sabemos, ou o que acreditamos é afinal de pouca importância. O que é realmente importante é o que fazemos”. Afinal, não colhemos o que desejamos, gostamos ou comentamos. Colhemos o que semeamos. P.S.: Podes colocar “gosto”, comentários e partilhas disto à vontade… |
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