Porque, assim como por meio de um homem veio a morte, assim também por meio de um homem veio a ressurreição” (1 Coríntios 15:21, NTLH). Jesus ressuscitou! Este é o facto mais poderoso da história. A melhor notícia, alguma vez registada. A morte não o pôde conter. Ele é a própria vida e criou tudo para ter vida e para se reproduzir. Infelizmente, com a entrada do mal no coração do homem e no mundo, a decadência e a morte tomaram lugar. Mas Deus já tinha um plano para aniquilar a morte: enviar o seu Filho Jesus em carne para morrer, pagando o preço de resgate. Para depois ressuscitá-lo, vencendo a morte e o seu poder. E através dele, restaurar o homem (e todas as coisas), ressuscitando o que morreu. O que Deus se propõe ressuscitar: 1. Ressuscitar da morte espiritual O homem pecou. O pecado trouxe a morte (1). Em primeiro lugar, a morte espiritual – A separação de Deus e da sua vida. Na Bíblia, o conceito de ter vida é muito mais do que existir. Por isso a Bíblia diz que estávamos mortos em “ofensas e pecados” (2). Mas Deus ressuscitou-nos, deu-nos vida... a sua vida, a sua natureza e elevou-nos para vivermos sentados nos lugares celestiais em Cristo Jesus (3). 2. Ressuscitar da morte física A ressurreição de Jesus dá-nos esperança para além da morte física. Ao vencer a morte, Jesus dá essa vitória a todos os que crêem nele. Ainda que a morte aniquile os nossos corpos temporariamente, eles ressurgirão incorruptíveis (4). E viveremos para sempre com Ele. 3. Ressuscitar da morte dos sonhos Há uma morte mais horrível do que a morte física: a morte dos sonhos. Sonhar faz parte da vida e quem deixa de sonhar deixa de viver. Mesmo que ainda respire. Infelizmente, muitas pessoas, com desilusões e pressões da vida, deixam morrer os seus sonhos. Mas aquele que ressuscitou, quer ressuscitar os sonhos que plantou no teu coração. Tal como Ele disse diante do túmulo de Lázaro, diz para ti também: tira a pedra que fecha o túmulo. Tal como Lázaro saiu do túmulo, ressuscitado dentre os mortos, os teus sonhos vão voltar a estar vivos dentro de ti, trazendo a paixão, energia, propósito e direção tão necessários para o teu progresso e realização. Sonha novamente e deixa Deus usar-te poderosamente. (1) “Porque o salário do pecado é a morte…” (Romanos 6:23, ARC). (2) “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados” (Efésios 2:1, ARC). (3) “e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Efésios 2:6, ARC). (4) “Porque se cremos que Jesus, depois de morrer, ressuscitou, também devemos crer que todos aqueles que morreram, fiéis a Jesus, Deus os tornará a trazer à vida, na companhia de Jesus.” (1 Tessalonissenses 4:14, OL). P.S.: Se gostaste, deixa um comentário.
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"Tudo está cumprido" (João 19:30, BPT). Quando o sacrifício foi realizado, antes de morrer, com toda a força que ainda lhe restava no seu corpo fragilizado, Jesus quis deixar claro que tudo tinha sido cumprido. A sua morte não tinha sido uma interrupção da sua vida; não tinha sido uma tragédia; não fora um ato da maldade humana, mas uma iniciativa do amor Divino (1). A sua morte foi a sua missão suprema; o seu sacrifício, o seu propósito claro. Essa missão foi cumprida na íntegra. O preço pelo resgate do homem foi pago totalmente. Tudo o que o homem precisa para ser livre; tudo o que precisa para ser perdoado; tudo o que precisa para voltar para a casa do Pai; tudo o que precisa para ser feliz. Tudo isso foi obtido por Jesus. E é disponibilizado para o homem, gratuitamente. O homem não precisa pagar mais nada; nem praticar qualquer obra para obter o que Jesus já alcançou (2). Não precisa e não deve. É como se alguém te der um presente. Foi pago, mas não por ti. É-te oferecido, sem se esperar nada em troca. Quando recebes, não perguntas quanto foi (é suposto a etiqueta do preço ter sido removida), nem tentas pagá-lo. Isso seria um insulto para o ofertante. É isso que é uma oferta: dá-se e recebe-se – não se paga! Lamentavelmente, muitos não confiam que tudo o que o homem precisa para ser completo, aceitável a Deus e feliz, já foi realizado por Jesus. Outros, crêem no sacrifício de Jesus, mas têm dificuldade de aceitar que seja suficiente. Então, procuram adicionar mais alguns pagamentos, algumas obras: caridades, esmolas, promessas, sacrifícios, auto-flagelações, peregrinações e tantas outras obras – tantas quantas servirem para dissipar a dúvida... a dúvida de que ainda não seja suficiente. Quem não confia na suficiência do sacrifício de Jesus, nunca tem descanso. O medo e a dúvida não lhe permitem. Há sempre mais uma obra a realizar. Quem crê, entra no seu descanso (3) – sabe que não precisa fazer mais nada. Pelo menos, para ser aceite e amado por Deus. Certamente fará muitas coisas, mas pela razão inversa: por saber que é aceite; pela certeza de ser amado. A obra não é mais uma obrigação para obter algo; é uma gratidão por algo que se recebeu... gratuitamente... pela cruz. Não tentes pagar o que Jesus já pagou na cruz. Isso é impagável para o homem. Não tentes realizar o que Ele realizou com o seu sacrifício. Isso é impossível para o homem. Por isso Deus pagou; por isso realizou. Não te canses com obras vãs, desnecessárias e impossíveis. O que Ele fez, foi por ti. Foi para ti. Ele abriu a porta. Entra, encontra-o. E descansa... (1) “...dou a minha vida para poder tornar a recebê-la. Ninguém me pode matar sem o meu consentimento, é de livre vontade que dou a vida.” (João 10:17,18, OL). (2) “...a salvação não é algo que se possa adquirir pelos nossos próprios meios: é uma dádiva de Deus. Não é uma recompensa pelas nossas boas obras.” (Efésios 2:8,9, OL). (3) “Nós (…) que cremos, entramos no descanso…” (Hebreus 4:3, ARA). P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. |
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September 2014
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