“por causa de José, o Senhor abençoou o lar do egípcio e também tudo o que ele tinha em casa e no campo.” (Génesis 39:5, NTLH). ![]() Jesus não nos chamou para comer o fruto. Ou para sermos consumidores das bênçãos. Ele é muito claro: “Eu vos escolhi e vos designei para que vades e deis fruto” (João 15:16). Não é para comermos o fruto; é para darmos fruto. Já viu alguma árvore a comer o fruto? O que faria a uma árvore sua que comesse o fruto? Não iria ficar a engordar, pois não? Para que queremos o fruto? Para que queremos bênçãos? Para comer, ou dar a comer? Vamos ser consumidores, ou produtores? O que Deus te dá não é para ti. É através de ti… para os outros. É por isso que Deus quer abençoar-te muito. Porque é numa medida que vai além de ti. Quem não entende isso e não é um canal de benção, perde a benção. Ou limita-a. O Mar Morto, no Médio Oriente, tem este nome porque é mesmo morto. Nele não há formas de vida, exceto alguns tipos de arqueobactérias e algas. Uma das razões para este facto é que este Mar recebe água, mas não dá. O Rio Jordão faz correr para ele água cheia de vitalidade. Mas tudo o que recebe fica lá. É um circuito fechado. Não flui para mais nenhum lugar. Por isso também, tudo o que recebe morre. Não sejas um Mar Morto. Sê um rio que leva vida a tudo à tua volta. É um sinal de que estás cheio de vida… e que irás continuar assim…
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“por causa de José, o Senhor abençoou o lar do egípcio e também tudo o que ele tinha em casa e no campo.” (Génesis 39:5, NTLH). ![]() José estava a ser abençoado. Mas a realidade vai muito além disso: ele estava a ser um veículo de bênção. Por causa dele, o seu senhor egípcio estava a ser abençoado em todas as áreas. A verdade é que José era abençoado porque trazia bênção ao seu senhor. O egípcio não o promovia pelos seus bonitos olhos. Era porque ele trazia bênção. Onde trabalhava, onde assumia responsabilidade, as coisas produziam mais, prosperavam num nível maior. A bênção é recebida na medida em que é dada: “Dai e dar-se-vos-á…” (Lucas 6:38, AEC). Todos querem ser abençoados; poucos se predispõem a ser bênção. Mas são estes que experimentam uma bênção abundante. O segredo da bênção não é procurá-la; é partilhá-la. O propósito de Deus ao abençoar-nos é fazer de nós um instrumento de bênção. Foi isto que Ele disse a Abraão: “Abençoar-te-ei (…). E tu próprio serás uma bênção para muitos outros. (…) E por teu intermédio serão abençoados todos os povos da Terra.” (Génesis 12:2,3, OL). É aquilo que fazemos com as bençãos que temos que determina se vamos alcançar as que ainda não temos. Mas ainda mais importante do que o que temos, ou o que podemos receber, é o que podemos dar. Afinal, felicidade não consiste em ter o melhor de tudo, mas em tornar tudo melhor. “Eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. E ele (Jesus) disse: Trazei-mos aqui.” (Mateus 14:18, ARC). ![]() Temos uma tendência de olhar para o que não temos e o que não podemos. Os discípulos começaram por dizer “Não temos...”. Mas afinal, tinham qualquer coisa, ainda que parecia muito pouco. Jesus não desvalorizou o que eles tinham, ainda que não era suficiente. Apenas pediu que lho trouxessem. Quando isso foi colocado nas suas mãos, o milagre da multiplicação aconteceu. O almoço de uma pessoa deu para cerca de 20.000. O milagre acontece quando paramos de olhar para o que não temos e colocamos nas mãos de Jesus o que temos. Não podemos ficar à espera que Ele trabalhe com o que não está nas suas mãos. Ele não “mexe” no que não é dele (os ladrões é que fazem isso!). Dá-lhe o que tens – a tua vida, o teu tempo, os teus dons, a tua força, a tua família, os teus bens – que Ele dá-te o que ainda não tens! (de acordo com a tua necessidade e a sua vontade). Dá-lhe tudo... e terás tudo... o que precisas. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. |
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September 2014
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