“Regozigemo-nos e alegremo-nos nele.” (Salmos 118:24, ARA). ![]() Repare que quando o texto fala em alegria não está no singular; está no plural. Isto porque a alegria conjuga-se no plural. A alegria pode ser pessoal, mas nunca individualista. Ela não é possível no egoísmo ou no isolamento. A felicidade nunca é alcançada numa busca ou conquista pessoal. É alcançada como consequência de ajudarmos outros a serem felizes. A qualidade dos relacionamentos com outros e a capacidade para darmos e nos darmos aos outros é diretamente proporcional à felicidade. Há pessoas que dizem que outros impedem-nas de serem felizes. Ou que fizeram algo que está a bloquear a sua felicidade. Deixam de entender que não depende do que os outros nos fazem, mas do que fazemos aos outros. Quando entendo que não sou um fim, mas um meio para ajudar e abençoar outros, é quando me sinto mais abençoado… e feliz.
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“Este é o dia…” (Salmos 118:24, ARA). ![]() Perguntaram a um milionário: “Quanto precisa para ser feliz?”. A sua resposta foi: “Um pouco mais…”. A verdade é que a felicidade não depende do que tens. Depende do valor que dás ao que tens. É uma questão de atitude! Quando sinto que mereço mais, fico frustrado. Quando sinto que não mereço tanto, fico radiante. Posso reclamar de ninguém me dar nada, ou de não ter o que acho que mereço, ou posso reconhecer cada dia como uma dádiva. Os dias não são um acaso sucessivo; são um milagre muito especial. O Hoje é um presente. Por isso chamamo-lo de Presente. É importante considerar que o dia só pode correr mal porque tenho dia. Experimento dor porque tenho sensibilidade. Fracasso porque caminho na direção do sucesso. Tenho problemas porque estou vivo. Verdadeiramente o dia é um presente de Deus para mim. O que faço com ele é o meu presente para Deus. Reconhecer isto é viver cheio de alegria. “E a paz de Deus (…) guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:7, ARC). ![]() Muitas pessoas ficam à espera da bonança para sentirem-se bem. O resultado é que sentem-se bem durante muito pouco tempo; estão sempre condicionadas pela tirania das circunstâncias; pela inevitabilidade das tempestades. O que guarda os nossos corações e os nossos sentimentos é a paz de Deus. O que nos confere segurança, bem-estar e felicidade não é necessariamente a bonança, ou os ventos favoráveis – é a paz. Por isso, o segredo de uma felicidade permanente, é uma paz contínua, que é ultra-circunstancial. Uma paz que não acaba com a tempestade, mas que é experimentada principalmente NO MEIO DA TEMPESTADE. “…a fim de sermos para louvor da sua glória” (Efésios 1:12, ARA). ![]() Os ateus reclamam muito de Deus. “Como é que um Deus bom pode permitir tanto sofrimento? Como é que um Deus poderoso permite tanta maldade?”. Ainda não entendi como podem reclamar tanto de alguém que supostamente não existe... Os cristãos perturbam-se muito com os caminhos de Deus. “Se eu sou seu filho, como é que Deus permitiu isto? Se Deus me ama, como é que Ele não faz nada em relação ao meu sofrimento? Se Ele ouve as orações, porque ainda não respondeu?”. A verdade é que existe um conceito generalizado de Deus como o génio da lâmpada, da história de Aladino. Aladino esfregava a lâmpada e o génio porque era poderoso, concedia-lhe os seus desejos. Esperamos que Deus, como um especialista do amor e um génio nas realizações, acabe com o nosso sofrimento, satisfaça os nossos desejos e ainda realize alguns dos nossos caprichos mais extravagantes. Estamos equivocados, devido à mentalidade que vigora na presente sociedade, de viver para o prazer, para sentir-se bem e para estar sempre confortável. Mas Deus não nos criou para sermos felizes. Criou-nos para a sua glória. É um pouco ao contrário: não nos criou para dar-nos prazer; criou-nos para o seu prazer. Como nos criou num ato de amor e lida connosco nessa base – amor – quando vivemos esse estilo de vida para o qual fomos criados – viver para dar-lhe prazer – encontramos o prazer de viver; experimentamos a felicidade. E não precisamos de ter o que não temos, nem deixar de ter o que não queremos... P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. "Pai, nas tuas mãos entrego meu espírito" (Lucas 23:46, ARC). ![]() Estas foram as últimas palavras de Jesus antes de morrer. A verdade é que não foi a tortura que matou Jesus; não foi a crucificação que lhe tirou o fôlego da vida. Jesus morre quando entrega o seu espírito ao Pai. Fica claro que não foram os homens que lhe tiraram a vida; foi Ele que livremente a deu. Por isso os soldados romanos, quando foram tirar os corpos da cruz, antes do tempo habitual, por ser a preparação da Páscoa, admiraram-se de Jesus já estar morto (1). O próprio Pilatos (governador Romano) se admirou (2). Todos os outros crucificados ainda não tinham morrido; não era algo normal. Jesus sempre esteve no comando das operações e morre fisicamente quando decide; quando o sacrifício ficou completo. E entrega-se para onde sempre esteve: os braços do Pai. Este é o 7º benefício da cruz: Jesus morreu na cruz para nos proporcionar os braços do Pai. O homem estava separado do Pai, pela sua desobediência. Estava desamparado, perdido, sozinho e vazio. Pela cruz, Jesus reverte essa situação e dá ao homem a oportunidade de ser perdoado, de ter a vida eterna, de ser adotado como filho, de ser reconciliado, de ser satisfeito, de encontrar descanso... tudo isso para estar e por estar nos braços do Pai. Nos braços do Pai há amor e aceitação; há conforto e satisfação; há paz e segurança; há amparo e proteção. A felicidade não depende da quantidade de abraços humanos; mas do calor dos braços do Pai. A segurança não depende do tamanho das tempestades; mas da solidez dos braços do Pai. O sucesso não depende da força dos nossos braços; mas do poder dos braços do Pai. Tal como Jesus, podes estar a enfrentar situações torturantes; pregos muito dolorosos. Faz como Ele: entrega-te nos braços do Pai. O teu futuro não ficará ao sabor da sorte, nem da tragédia das circunstâncias, nem da intenção humana. Estará seguro, nos braços daquele que não falha... “O Deus eterno é o teu refúgio e por baixo estão os seus braços eternos” (Deuteronómio 33:27, OL). “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará” (Salmos 91:1, ARC). (1) João 19:32-34. (2) Marcos 15:44. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. "Tenho sede" (João 19:28, ARC). ![]() Quando estava na cruz, Jesus clamou “tenho sede”. Jesus disse isto para que se cumprisse uma Escritura (Salmo 69:21). Mas não há dúvidas que estava completamente desidratado. O tipo de tortura a que estava submetido, levava a essa situação. Na cruz, Jesus teve sede, para satisfazer a nossa sede. Uma das coisas que mais caracteriza o homem é a sede interior. O homem, desde que tem auto-consciência, tem consciência de um vazio, de uma necessidade interior muito forte, que inclui segurança, afetos, proteção, afirmação, reconhecimento, atenção, relação, realização, etc. Numa palavra: amor. A sua existência é uma constante busca para preencher esse vazio, para ser feliz, ou satisfeito. O que é estranho é que mesmo as pessoas que têm a maioria, ou todos os items mencionados acima, que caracterizam as necessidades mais básicas do homem, não se sentem preenchidas, ou satisfeitas. A razão é que só Deus pode efetivamente preencher e saciar essa sede interior. O vazio que o homem tem no seu interiror tem a forma de Deus. A sede só pode ser saciada pela água que Deus dá. Porque o homem não foi apenas criado por Deus; foi criado para Ele (1). Mais do que um presente, só a presença de Deus poderá saciar o homem. Mais do que uma dádiva, só o Dador pode preencher o homem (2). E Ele fá-lo através da cruz – da obra redentora que Jesus realizou. Pela cruz, Jesus eleva-nos à posição de filhos e leva-nos ao Pai. Possibilita-nos a experimentar e a conhecer a bondade e o amor do Pai. E a sermos cheios, saciados, satisfeitos e completos em consequência disso. Não vivas cheio de ti, porque isso é ficar vazio. Não fiques apenas com as prendas do Pai. Isso pode encher as mãos, mas nunca o coração. Abraça o Pai, experimenta o seu amor, desfruta a sua presença, desenvolve um relacionamento – essa é a água que satisfaz a tua sede. Não tenhas mais sede. A água que te sacia e preenche está à tua disposição... pela cruz. (1) “tudo foi criado por ele e para ele” (Colossenses 1:16, ARC). (2) “Lembre do seu Criador enquanto ainda é jovem, antes que venham os dias maus e cheguem os anos em que dirá: “Não tenho mais prazer na vida.” (Eclesiastes 12:1, NTLH). “…o SENHOR, a fonte das águas vivas” (Jeremias 17:13, ARC). P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. (…) e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Génesis 12:2,3, ACRF). ![]() Deus prometeu-lhe três coisas maravilhosas: (1) fazer dele uma grande nação; (2) abençoá-lo; (3) engrandecer o seu nome”. Mas esse não era o objetivo ou o propósito. Esse não deveria ser o fim – era o meio, ou o caminho para chegar ao verdadeiro propósito – ser uma bênção! Não busques ser abençoado. Isso é ficares pelo caminho e não chegares ao destino. Ser feliz não é ter o melhor de tudo; é tornar tudo melhor. Procura ser uma bênção. A bênção sempre persegue quem persegue isso... P.S.: Deixa um comentário. |
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