“Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!.” (Mateus 14:27, ARA). A tempestade era muito acentuada. O vento era contrário. O barco era violentamente açoitado pelas ondas. Os discípulos de Jesus estavam apavorados e gritaram de medo. Jesus vem em seu auxílio. Quando chega perto deles não faz o que é esperado (acalmar a tempestade) e diz o impensável: “Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!” (Mateus 14:27, ARA). Como é que Jesus podia dizer aos seus discípulos para terem bom ânimo e não sentirem medo, se a tempestade continuava com a sua violência e as ondas com a sua fúria? Porque esse era exatamente o seu desafio e a sua vontade para eles. E continua a ser ainda hoje. O desafio de não ter ânimo apenas quando tudo está calmo e de não ter medo quando o mar fica agitado. Está pronto a aceitar este desafio? Vai ficar à espera que a tempestade acabe para começar a ter paz? Ou vai começar a ter paz para que acabe a tempestade? Porque esse é o segredo da felicidade e da vitória: PAZ NO MEIO DA TEMPESTADE.
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“Confia no Senhor e nunca em ti mesmo” (Provérbios 3:5, OL). Fizeram um teste para verificar do que é que as pessoas têm mais medo. Resposta: o futuro. O futuro pode ser (e tem sido) um “bicho-papão” para muitas pessoas. Ele apresenta-se como desconhecido e imprevisível. Numa sociedade com uma paranóia pela segurança e conforto, que inventou seguros para tudo, algo com essas características é inadmissível. Mas ninguém pode alterar esse facto. Como não ter medo, quando os indicadores das tendências de mercado, de uma doença, de uma tragédia, apontam para um futuro nada promissor? Resposta: Confiar no Deus que não só conhece o futuro, mas planeia e prepara-o para aqueles que nele confiam: “Pois eu sei os planos que tenho para vós, diz o Senhor, planos de paz, e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro” (Jeremias 29:11, AEC). “Nem só de pão viverá o homem mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4). Todos sabemos e os médicos lembram constantemente: “somos o que comemos”. Ou seja, a qualidade da nossa saúde e estrutura do nosso corpo depende directamente da nossa alimentação. Esta verdade é ainda mais acentuada em outras áreas da nossa vida, tais como emoções, bem-estar, caráter, ânimo, motivação, espiritualidade, etc. Ou seja, não são as circunstâncias o fator determinante da nossa vida; é o que comemos, aquilo que nos alimenta – o que lemos, o que vemos, o que ouvimos, onde vamos, com quem nos relacionamos, etc.. Isso vai, mais do que qualquer outra coisa, determinar a nossa alegria, saúde emocional, força e futuro. Jesus sabia o que estava a dizer quando declarou: “Nem só de pão viverá o homem mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4). Para vivermos bem, precisamos alimentar-nos bem – principalmente a nossa vida interior. Infelizmente, muitos alimentam-se de negativismo, fatalismo, medo e desespero. Alimenta a tua fé, esperança, amor e espiritualidade. E... não importa o que te aconteça, nada te poderá derrubar, porque “sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno (1 João 2:14, ARC)”. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. "Tudo está cumprido" (João 19:30, BPT). Quando o sacrifício foi realizado, antes de morrer, com toda a força que ainda lhe restava no seu corpo fragilizado, Jesus quis deixar claro que tudo tinha sido cumprido. A sua morte não tinha sido uma interrupção da sua vida; não tinha sido uma tragédia; não fora um ato da maldade humana, mas uma iniciativa do amor Divino (1). A sua morte foi a sua missão suprema; o seu sacrifício, o seu propósito claro. Essa missão foi cumprida na íntegra. O preço pelo resgate do homem foi pago totalmente. Tudo o que o homem precisa para ser livre; tudo o que precisa para ser perdoado; tudo o que precisa para voltar para a casa do Pai; tudo o que precisa para ser feliz. Tudo isso foi obtido por Jesus. E é disponibilizado para o homem, gratuitamente. O homem não precisa pagar mais nada; nem praticar qualquer obra para obter o que Jesus já alcançou (2). Não precisa e não deve. É como se alguém te der um presente. Foi pago, mas não por ti. É-te oferecido, sem se esperar nada em troca. Quando recebes, não perguntas quanto foi (é suposto a etiqueta do preço ter sido removida), nem tentas pagá-lo. Isso seria um insulto para o ofertante. É isso que é uma oferta: dá-se e recebe-se – não se paga! Lamentavelmente, muitos não confiam que tudo o que o homem precisa para ser completo, aceitável a Deus e feliz, já foi realizado por Jesus. Outros, crêem no sacrifício de Jesus, mas têm dificuldade de aceitar que seja suficiente. Então, procuram adicionar mais alguns pagamentos, algumas obras: caridades, esmolas, promessas, sacrifícios, auto-flagelações, peregrinações e tantas outras obras – tantas quantas servirem para dissipar a dúvida... a dúvida de que ainda não seja suficiente. Quem não confia na suficiência do sacrifício de Jesus, nunca tem descanso. O medo e a dúvida não lhe permitem. Há sempre mais uma obra a realizar. Quem crê, entra no seu descanso (3) – sabe que não precisa fazer mais nada. Pelo menos, para ser aceite e amado por Deus. Certamente fará muitas coisas, mas pela razão inversa: por saber que é aceite; pela certeza de ser amado. A obra não é mais uma obrigação para obter algo; é uma gratidão por algo que se recebeu... gratuitamente... pela cruz. Não tentes pagar o que Jesus já pagou na cruz. Isso é impagável para o homem. Não tentes realizar o que Ele realizou com o seu sacrifício. Isso é impossível para o homem. Por isso Deus pagou; por isso realizou. Não te canses com obras vãs, desnecessárias e impossíveis. O que Ele fez, foi por ti. Foi para ti. Ele abriu a porta. Entra, encontra-o. E descansa... (1) “...dou a minha vida para poder tornar a recebê-la. Ninguém me pode matar sem o meu consentimento, é de livre vontade que dou a vida.” (João 10:17,18, OL). (2) “...a salvação não é algo que se possa adquirir pelos nossos próprios meios: é uma dádiva de Deus. Não é uma recompensa pelas nossas boas obras.” (Efésios 2:8,9, OL). (3) “Nós (…) que cremos, entramos no descanso…” (Hebreus 4:3, ARA). P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais” (Mateus 14:27, ACRF) Jesus disse para terem ânimo e não terem medo. Mas não acalmou a tempestade de imediato. Muitas pessoas ficam à espera que a tempestade acalme para deixarem de ter medo. Jesus espera uma coisa diferente: vencer o medo para vencer a tempestade. O medo não é vencido quando a tempestade acalma; é vencido quando olhamos para quem Jesus é. Antes de dizer “Não temais”, Jesus disse “Sou eu”. Então pára de olhar para o tamanho das ondas, para a força da tempestade, ou para o ímpeto do vento – isso leva-te a teres medo. Olha para quem Jesus é – isso leva-te a ter ânimo. “Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais” (Mateus 14:27, ACRF) Os discípulos estavam no barco, no meio de uma grande tempestade. Jesus estava a andar por cima da tempestade. Jesus, a solução em pessoa, veio em auxílio dos discípulos. Ficaram felizes? Cantaram louvores? Não! Gritaram aterrorizados porque pensaram que era um fantasma. O problema não é estar numa tempestade. O problema é quando a tempestade está em nós. Tornamo-nos demasiado negativos. E cheios de medo. E uma pessoa com medo vê fantasmas em todos os lados. Queres vencer o medo? Faz algo diferente: Vê Jesus em todos os lados (afinal, Ele é o único com essa capacidade). Ele está por cima da tempestade e vem em auxílio daqueles que são seus. “Não temas, crê somente.” (Marcos 5:36, ACRF) O medo é mais assustador do que aquilo que tememos. Foi por isso que alguém disse: “Nada a temer a não ser o medo”. Há uma força maior do que o medo e por isso pode vencê-lo: a Fé. Fé e coragem não implicam necessariamente na ausência do medo. Normalmente significa “avançar apesar do medo”. Então, independentemente do medo que possas sentir, confia e avança. Alguém disse que existem trezentas e sessenta e cinco vezes “Não temas” na Bíblia – uma por cada dia do ano. A razão é que todos os dias tens desafios em que precisas lembrar-te "NÃO TEMAS". |
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September 2014
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