“Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem” (Génesis 50:20, ARC). ![]() O percurso de José demonstrou que ele tinha grande confiança em Deus. De outra maneira, como daria o seu melhor, quando lhe deram o pior? Porque permaneceria fiel, quando pôde desfrutar da mulher de Potifar? Porque continuaria a dar o seu melhor na prisão, quando fora preso injustamente? Como ajudaria outros com os seus sonhos, quando o seu sonho estava tão longe de se concretizar? José manteve uma atitude de excelência e fez todas estas coisas porque confiou em Deus. Não entendeu como tantas coisas negativas lhe aconteceram. Não compreendeu como Deus permitiu que passasse por tantas tragédias e injustiças. Mas confiou… Confiou que Deus via mais além… Sabia mais… E que faria o melhor na sua vida. Não é aí que a confiança se comprova?! Quando não entendemos?! Quando não conseguimos?! Para que preciso de confiar num guia quando vejo e conheço o caminho? Para que preciso de confiar num conselheiro quando sei qual a decisão a tomar? Para que preciso de confiar num especialista quando tenho a capacidade de lidar com o desafio? Não alegue que, por causa da situação ter chegado a um ponto crítico, já não consegue confiar num Deus que permitiu isso. A situação chegou no ponto crítico exatamente para ter a oportunidade de confiar nele. E estando nesse ponto, o melhor mesmo é confiar nele, caso contrário, poderá não estar à altura dos acontecimentos. O que sentimos e o que fazemos depende da forma como confiamos em Deus. Por isso, a ansiedade, a preocupação e o medo são manifestações de falta de confiança. E a paz é demonstração de confiança: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti” (Isaías 26:3, ARC). A Bíblia diz: “Confia no Senhor de todo o teu coração: não te fies na tua própria inteligência” (Provérbios 3:5, BPT). Em muitas situações precisamos optar se vamos confiar em Deus ou em nós próprios. Porque há ocasiões em que as duas não podem ocorrer em simultâneo. Fazer uma excluirá a outra. Confiar em Deus é sempre a melhor opção porque Ele vê melhor, sabe mais e ama perfeitamente: “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas? (Romanos 8:32, AEC). Confiar em Deus não isenta de atravessar por coisas negativas, ou experimentar o mal. Mas garante um final vitorioso. Considere o exemplo de José. Experimentou tantas coisas negativas. Mas a sua confiança em Deus não foi vã. Deus fê-lo chegar a um lugar abençoado. Nas palavras de José: “Deus tornou o mal em bem”. Vale a pena confiar em Deus porque não há nada que apanhe Deus desprevenido ou que esteja fora da sua capacidade de resolução. O seu poder é de tal forma irresistível e a sua sabedoria elevada, que faz com que o próprio mal se transforme em bem; que as desvantagens se tornem vantagens; que os obstáculos sejam degraus, que fazem subir mais alto. Não lamente as situações negativas. Confie naquele que as transforma na sua maior bênção, na sua mais gloriosa vitória.
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“…o mal que me fizeram, Deus o mudou em bem” (Génesis 50:20, OL). ![]() Não há dúvidas sobre isso. Há é dificuldade em lidar com isso. E superar. Refiro-me à dura realidade de “quando tudo dá errado”. Existe uma história, que ilustra isto bem: Um homem corta-se a fazer a barba e ao procurar desinfetar a ferida, engana-se no frasco e usa álcool. Com a cara a arder cada vez mais, atira de imediato o algodão encharcado de álcool para a sanita. Acende um cigarro para se acalmar e atira o fósforo para a sanita. Sai da casa de banho e não se apercebe que o algodão com álcool incendiou. As chamas atingem as cortinas da casa de banho, que rapidamente se espalham pela casa. Os bombeiros vêm, colocam uma escada até à janela e salvam o homem. Infelizmente, cai da escada, partindo o braço. Quando sai do hospital, está sem casa, sem pertences e com o gesso no braço errado. Não há dias que parecem assim? Mas tenho boas notícias: nesses dias Deus continua no trono (mesmo que não pareça). Nem sempre Ele impede o mal de acontecer. Mas há uma coisa maravilhosa que Ele faz: transforma o mal em bem! O mal não impede o plano de Deus, nem a sua bênção de fluir. Deus usa tudo isso para um bem maior: “todas as coisas concorrem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8:28). Não contei o final da história daquele homem, pois não? Ele vivia triste por estar só. Mas naquele hospital conheceu alguém porque quem se apaixonou (e foi recíproco, porque casaram não muito depois). E o seguro deu-lhe uma casa nova, bem melhor que a outra. Leia bem esta verdade: “Às vezes quando tudo dá errado acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo” (não foi o que aconteceu com José?). Confia, espera… e deixa Deus trabalhar… P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. |
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September 2014
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