“Quem é sábio procura aprender, mas os tolos estão satisfeitos com a sua própria ignorância.” (Provérbios 15:14, NTLH). Deus é um Pai sábio e amoroso. Por isso, nunca nos irá dar algo que possa prejudicar-nos. Nunca nos irá dar algo quando ainda não estamos preparados. Há coisas que só se pode ter quando há maturidade para isso. Todos os pais sabem-no bem. Não dão uma faca a uma criança; não dão um automóvel a sério, a um recém-adolescente. São coisas que um pai deseja dar a um filho, mas sabe que é necessário tempo, aprendizagem e maturidade para tal. O povo de Israel não pôde entrar na terra prometida. Não porque Deus faltasse à promessa, mas porque não aprenderam o que deveriam ter aprendido no deserto. Então, ficaram mais tempo no deserto. Mais quarenta anos. Quando não se aprende, reprova-se. E volta-se ao início. A nova geração aprendeu e entrou na terra. É que “há coisas que Deus dá quando aprendemos”. Não pares de aprender; não pares de crescer; não pares de melhorar. São as lições que aprendes no presente que garantem o teu futuro...
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“Quem é sábio procura aprender, mas os tolos estão satisfeitos com a sua própria ignorância.” (Provérbios 15:14, NTLH). Muitas vezes não entendemos porque Deus dá algumas coisas; ou como permite tantas outras. Tal como as crianças não entendem porque os pais as obrigam a ir para a escola. A razão é a mesma: para aprendermos. O processo de aprendizagem não é simples, nem cómodo, nem imediato. É isso que o torna difícil. Mas uma coisa é certa: é útil e necessário. É interessante o que a Bíblia diz sobre a forma como Jesus aprendeu: “embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hebreus 5:8, ARA). Não aprendeu apenas pela forma como ouvia o Pai, mas por certas coisas pelas quais passou. O povo de Israel não entendeu porque, ao sair do Egipto, necessitou passar pelo deserto, com todas as dificuldades inerentes. Mas Deus explicou: “E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender…” (Deuteronómio 8:3, ARC). Foi para ensiná-los a depender dele, a crescerem e verem além do seu umbigo, das suas necessidades e conveniências. Não entendemos porque passamos por alguns desertos na vida. E lamentamos. E reclamamos. Mas a razão é que “há coisas que Deus dá para aprendermos”. Só porque as coisas estão difíceis e negativas, não significa que estás a perder. Nunca estás a perder, quando estás a aprender… “Pois se nós respeitamos os nossos pais aqui na terra que nos educaram, não deveremos muito mais submetermo-nos ao nosso Pai espiritual, para aprendermos verdadeiramente a viver?” (Hebreus 12:9, OL). Deus convida a nos rendermos. Rendermo-nos à sua vontade. Isto porque nos ama. Porque quer fazer-nos bem. O que é que Deus ganha com a nossa obediência? Nada, a não ser umas dores de cabeça (se fosse possível tê-las!). Então, porque quer que nos rendamos? Pela mesma razão que o cirurgião pede a nossa rendição numa sala de operações: para nos abençoar, ajudar, servir - operar na nossa vida. Quando não nos rendemos a Deus, não ficamos com liberdade, nem felicidade. Pelo contrário, tornamo-nos escravos. Os nossos pensamentos, sentimentos e vontade, quando dissociados de Deus, escravizam-nos – levam-nos a lugares em que ficamos prejudicados, limitados e subservientes. O lugar da rendição a Deus, é o lugar da verdadeira e completa liberdade. Deus é libertador. Rendidos a ele experimentamos a sua liberdade, verdade e amor. Não fazê-lo, leva-nos à escrividão. A opção é nossa: rendição ou escravidão? “Confia no Senhor e nunca em ti mesmo” (Provérbios 3:5, OL). Gostamos de ver; gostamos de controlar. Transmite segurança. E até... poder. O problema é quando atravessamos situações em que não vemos. Não vemos o caminho por onde prosseguir; não vemos a saída; não vemos luz. É como quando vem uma tempestade: o céu escurece e não se vê nada. Tenho descoberto que “andar por fé e não por vista” (2 Coríntios 5:7) quase nunca é uma decisão enquanto vemos; é mais um caminho para quando não vemos. Ou seja, muitas vezes, para Deus levar-te a esta forma de viver que lhe agrada, precisa fazer-te passar por situações em que não vês. O que fazer nessas situações? “Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor, e firme-se sobre o seu Deus” (Isaías 50:11, AEC – o negrito é meu). Nesses tempos de escuridão, tentar acender uma luz, na nossa força, à nossa maneira, é perigoso: “Mas vós que acendeis fogo, e vos cingis com tições acesos, ide, andai entre as chamas do vosso fogo, e entre os tições que acendestes. Isto é o que recebereis da minha mão: Em tormentos jazereis” (Isaías 50:12, AEC). Os substitutos à confiança não ajudam, não iluminam. Mas Deus convida: “Só voltando para mim e confiando em mim serão salvos. No descanso e na confiança está a vossa força.” (Isaías 30:15, OL). “Confia no Senhor e nunca em ti mesmo” (Provérbios 3:5, OL). Fizeram um teste para verificar do que é que as pessoas têm mais medo. Resposta: o futuro. O futuro pode ser (e tem sido) um “bicho-papão” para muitas pessoas. Ele apresenta-se como desconhecido e imprevisível. Numa sociedade com uma paranóia pela segurança e conforto, que inventou seguros para tudo, algo com essas características é inadmissível. Mas ninguém pode alterar esse facto. Como não ter medo, quando os indicadores das tendências de mercado, de uma doença, de uma tragédia, apontam para um futuro nada promissor? Resposta: Confiar no Deus que não só conhece o futuro, mas planeia e prepara-o para aqueles que nele confiam: “Pois eu sei os planos que tenho para vós, diz o Senhor, planos de paz, e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro” (Jeremias 29:11, AEC). “Confia no Senhor e nunca em ti mesmo” (Provérbios 3:5, OL). Queremos tudo num tempo record! Vivemos dias em que nos irritamos com a lentidão do micro-ondas e quando, em frente a um computador, as coisas não acontecem à velocidade de um “click”. Programamos o tempo para aquilo que queremos ver acontecer na nossa vida. E se as coisas não acontecem nesse tempo, stressamos (é melhor não nomear mais nenhuma reação!). A realidade é que o tempo de um Deus que é Eterno, que sabe tudo e pode tudo, é diferente do nosso tempo. O desafio é: Quando as coisas não acontecem no teu tempo, não stresses; confia. Significa que o Deus perfeito, tem um tempo perfeito, que não está limitado ou sujeito à imperfeição do teu. Alegra-te! Como alguém disse: “Deus não demora; Ele capricha!”. “Confia no Senhor e nunca em ti mesmo” (Provérbios 3:5, OL). Temos uma tendência para planear. Esse planeamento normalmente é de acordo com as nossas preferências, gostos, vontade. Mas a nossa vontade nem sempre é o melhor. Por isso, precisamos constantemente buscar a vontade de Deus, que é “boa, agradável e perfeita” (Romanos 12:2). A realidade é que muitas vezes a nossa vontade e a vontade de Deus vão colidir e apontar em direções opostas. Nessas alturas, precisamos decidir: “Vou fazer a minha vontade, que é o que parece mais razoável e mais conveniente, ou vou fazer a vontade de Deus?”. Fazer a nossa vontade nessas situações é arriscar demasiado. É arriscar ficar fora da graça e proteção de Deus; é arriscar ficar prejudicado; é arriscar ser bem-sucedido em fracassar. Ou seja, não compensa. O melhor é dizer como Jesus: “Não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22:42, ARC). E depois? É confiar. O Pai nunca falha e nunca nos deixa ficar mal. “Confia no Senhor e nunca em ti mesmo” (Provérbios 3:5, OL). Muitas vezes enfrentamos situações que estão para além dos nossos recursos. Desafios e necessidades que não conseguem ser superados com aquilo que temos. É uma boa oportunidade para não confiarmos em nós próprios, nem nos nossos recursos. Para não dependermos do que temos, mas do Deus que temos. Os seus recursos são ilimitados e Ele prometeu: “Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo a sua gloriosa riqueza em Cristo Jesus” (Filipenses 4:19, AEC). Confia... porque “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com Ele todas coisas?” (Romanos 8:32, AEC). “Confia no Senhor e nunca em ti mesmo” (Provérbios 3:5, OL). A nossa força tem limites. E enfrentamos muitas situações que são maiores do que ela. Temos duas opções: desesperar, ou confiar. Se considerarmos só a nossa força, iremos desesperar. Mas se confiarmos na força de Deus, iremos ficar em paz e venceremos. Porque a força de Deus é ilimitada e irresistível: “Agindo eu, quem o impedirá” (Isaías 43:13, ARA). Confiar no Deus do impossível, habilita-nos a enfrentar situações maiores do que a nossa força, com coragem, e a vencer. Porque a confiança atrai o poder de Deus, é fortalecida por ele e experimenta o seu efeito irresistível: vitória! “Confia no Senhor e nunca em ti mesmo” (Provérbios 3:5, OL). Não dá para entender tudo sobre Deus. Muitas pessoas ficam perturbadas com esse facto. Mas essa é uma garantia de que Ele é Deus; de que amamos e seguimos o verdadeiro Deus. Quando as pessoas entendem tudo sobre o deus que professam – eis um deus criado, não o Deus criador. Viver com Deus, conhecer Deus não é entender tudo sobre os seus caminhos, pois estes são mais altos do que os nossos caminhos e os seus pensamentos mais altos do que os nossos pensamentos (Isaías 55:9). Na realidade, nem entendemos tudo sobre os nossos caminhos e muitas das coisas que nos acontecem e dizem respeito. Porque agora não controlamos mais a nossa vida. Ela é controlada por Deus. O nosso papel não é entender; é confiar. Quando procuramos entender, agimos de acordo com a limitação do nosso raciocínio... e estragamos tudo. Quando confiamos... confiamos que há alguém mais sábio que está no controlo... e tudo fica abençoado. |
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