“Não foram vocês quem me escolheram, mas eu vos escolhi a vocês e vos nomeei para irem e produzirem fruto, e fruto que perdure” (João 15:16). Vivemos numa sociedade denominada “sociedade de consumo”. Isto porque as pessoas estão altamente direcionadas para o consumo, consumindo mais do que precisam; baseando o seu valor e felicidade por aquilo que consomem. Mas Jesus não nos chamou para consumir. Chamou-nos para produzir. Ele não nos chamou para comer fruto, mas para dar fruto. A propósito, já viste alguma árvore comer o fruto? Impensável! Jesus disse ser a videira verdadeira e nós os ramos. Não é suposto os ramos comerem o fruto, mas pelo contrário, darem o fruto. Para que queremos as bênçãos e o fruto? Para comer, ou para dar? Se Deus puder confiar em nós, como fiéis mordomos, que não vamos comer as bênçãos que nos são confiadas, mas que as administraremos, de acordo com a sua vontade, dá-las-á numa medida mais abundante. Não fiques apenas sentado a consumir. Move-te, cumpre o teu propósito e produz fruto. Serás mais abençoado. Mas mais importante ainda: serás um abençoador. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário.
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“E sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele depende tudo na vida.” (Provérbios 4:23, OL). Temos a tendência de focalizarmo-nos no que nos acontece. Ou celebramos, se for bom, ou lamentamos, se for mau. E existe uma mentalidade fatalista de que o que nos acontece é determinante. Mas essa não é a verdade. O que determina o teu futuro não é o que acontece A ti, mas o que acontece EM ti. Não o que se passa no exterior, à tua volta, mas o que se passa no teu interior, dentro de ti. Como alguém disse: “A vida é 10% o que nos acontece e 90% de como reagimos a isso”. Um jornalista quis fazer uma reportagem sobre o impacto do alcoolismo nas gerações seguintes. Então foi entrevistar dois filhos de um alcoólico. O primeiro era alcoólico também, à semelhança do seu pai. O jornalista perguntou: “Como se tornou alcoólico?”. A resposta foi rápida: “Como poderia ser diferente? O meu pai era alcoólico. Foi tudo o que vi, aprendi e recebi. Como poderia ser diferente?”. Depois foi entrevistar o outro filho. Era um homem com uma família unida e fundador de uma empresa de sucesso. O jornalista perguntou: “Como chegou onde está hoje?”. A resposta: “Sabe, o meu pai era alcoólico. E ao ver e sofrer tanto com o seu mau exemplo, propus para mim mesmo: Nunca serei assim; farei exatamente o contrário de tudo o que ele fez”. Então, não te concentres no que te acontece (a maioria disso não podes controlar). Concentra-te no que é mais importante e que irá definir o teu futuro: aquilo que em ti acontece, no teu coração – é dele que “depende tudo na vida” (Pv 4:23). P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “Esteve neste mundo, que foi criado por ele, mas não o conheceram. Veio para o seu povo e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus. Bastava confiarem nele como Salvador.” (João 1:10-12, OL). Um homem chegou a uma estação de metro em Washington D.C. e começou a tocar violino. Ele tocou 6 peças de Bach por aproximadamente 45 minutos. Durante esse tempo, considerando que era horário de muito movimento, calcula-se que 1100 pessoas passaram pela estação. Nos 45 minutos que o músico tocou, apenas 6 pessoas pararam e ficaram lá por um tempo. Aproximadamente 20 deram-lhe dinheiro, mas continuaram a andar normalmente. Ele recebeu $32. Quando acabou de tocar, ninguém percebeu. Ninguém aplaudiu, nem tampouco houve algum reconhecimento. Ninguém sabia disso, mas o violinista era Joshua Bell, um dos mais talentosos músicos do mundo. Ele acabara de tocar umas das peças mais difíceis já compostas, num violino que valia $3,5 milhões de dólares. Dois dias antes dele tocar no metro, Joshua bell esgotou os bilhetes num teatro de Boston, onde cada entrada valia aproximadamente $100. Esta é uma história real. Joshua Bell tocou incógnito na estação de metro. Foi uma ação organizada pelo Washington Post, como parte de uma experiência social sobre percepção, gosto, e prioridade das pessoas. Faz-me lembrar de alguém que, ao entrar no mundo, nasceu num estábulo, junto de animais mal cheirosos, porque não se aperceberam da sua importância. Viveu sem grandes reconhecimentos porque não entenderam quem ele era. Morreu crucificado, depois de ter sido perseguido, julgado injustamente e torturado física e emocionalmente porque não o reconheceram. Mas Jesus Cristo ressuscitou e está vivo para sempre. Vais também ficar sem reconhecê-lo, ou estás pronto a conhecer aquele que te criou, que te ama e deu a vida por ti? P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “Eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. E ele (Jesus) disse: Trazei-mos aqui.” (Mateus 14:18, ARC). Temos uma tendência de olhar para o que não temos e o que não podemos. Os discípulos começaram por dizer “Não temos...”. Mas afinal, tinham qualquer coisa, ainda que parecia muito pouco. Jesus não desvalorizou o que eles tinham, ainda que não era suficiente. Apenas pediu que lho trouxessem. Quando isso foi colocado nas suas mãos, o milagre da multiplicação aconteceu. O almoço de uma pessoa deu para cerca de 20.000. O milagre acontece quando paramos de olhar para o que não temos e colocamos nas mãos de Jesus o que temos. Não podemos ficar à espera que Ele trabalhe com o que não está nas suas mãos. Ele não “mexe” no que não é dele (os ladrões é que fazem isso!). Dá-lhe o que tens – a tua vida, o teu tempo, os teus dons, a tua força, a tua família, os teus bens – que Ele dá-te o que ainda não tens! (de acordo com a tua necessidade e a sua vontade). Dá-lhe tudo... e terás tudo... o que precisas. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “Dai-lhes vós de comer” (Marcos 6:37, ARC). Jesus estava a ensinar uma grande multidão de pessoas. A hora já estava muito adiantada. E os discípulos fizeram o que nós fazemos tantas vezes: colocaram nas mãos de Jesus a responsabilidade de resolver o problema da fome das pessoas: “Despede-os para que vão aos campos e aldeias circunvizinhas e comprem para si o que comer” (Marcos 6:36). Jesus não aceitou essa atitude comodista e disse-lhes algo que os deixou sem respiração: “Dai-lhes vós de comer!” (Marcos 6:37). E assim passou para a mão dos discípulos a responsabilidade de fazerem alguma coisa. Os discípulos precisaram procurar entre as cerca de 20.000 pessoas o que havia de comida, trazer a refeição do jovem a Jesus (a única comida entre os presentes) e sentar as pessoas em grupos de 50 e 100 (já tentaste organizar pessoas esfomeadas?). Então Jesus fez o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, mas deu aos discípulos, para darem às pessoas (Lucas 9:16). Foram eles que alimentaram a multidão. Quando se predispuseram a fazer alguma coisa, o milagre aconteceu. Deus não nos chamou para ficarmos a ver o que vai acontecer, mas para fazermos as coisas acontecerem. Ele convoca-nos para participarmos com Ele, daquilo que quer fazer. As nossas orações vão ter muito mais eficácia quando, em vez de serem uma tentativa de levar Deus a fazer o que queremos, forem uma forma de recebermos dele o que quer que façamos. Quando pedires a Deus para fazer alguma coisa, percebe bem o que Ele diz. Pode dar-se o caso de dizer o mesmo que disse aos discípulos: Faz tu! (Quase sempre, há alguma coisa que somos chamados a fazer, no processo de um milagre). Mas não desanimes, nem te sintas esmagado com isso, porque para tudo o que pedir de ti, dar-te-á o poder para conseguires realizá-lo. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo” (Filipenses 1:6, ARC). Quando queremos que alguma coisa seja aperfeiçoada, fazemos obras. Isso envolve custos, sacrifícios e muita desordem. No processo das obras, as coisas tendem a ficar muito feias: desarrumação, escombros, lixo, confusão e muito pó. Nessas alturas, dá vontade de desistir. É aí que precisamos visualizar como as coisas vão ficar quando as obras estiverem acabadas. E lembrar que, ainda que pareça, não estão a piorar; estão a se aperfeiçoar. Na nossa vida acontece isso também. Situações em que sentimos que a vida está desarrumada, confusa, cheia de rombos e pó. E pensamos em desistir. Então, precisamos lembrar que estamos em obras. E que tudo isso faz parte do processo. Precisamos ter presente na nossa mente também que quem começou a obra em nós foi Deus, que essa obra é boa e que Ele se comprometeu em aperfeiçoá-la a cada dia, até terminá-la. Circunstâncias difíceis podem fazer-te sentir que estás a piorar. Mas na agenda de Deus, Ele está a aperfeiçoar a tua vida e o teu caminho. Não desistas, porque Deus também não. Aquilo que Ele começa, termina! P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30, ARC). Certa vez um Doutor da Lei Judaica respondeu a Jesus acerca de qual a prioridade suprema na vida: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.” (Lucas 10:27). A resposta de Jesus é impressionante: “Faz isso e viverás” (Lucas 10:28). O que Jesus estava a querer dizer com isso é: só começamos realmente a viver quando o amor que temos por Deus vem primeiro do que o amor que temos por nós próprios e pelos outros. Pois só quando amamos a Deus em primeiro lugar estamos realmente habilitados para nos amarmos a nós e aos outros. Se não amarmos a Deus primeiro, autodestruímo-nos. Por isso é que Jesus disse “aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.” Mateus 16:25. Existe uma máxima que diz “Menos é mais”. Neste caso, aplica-se mesmo. Menos de mim é ter mais. É o segredo da benção – iLess, iBlessed (menos de mim, mais benção). * Tradução: “euMenos” – menos de mim. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30, ARC). Vivemos tempos onde o “eu” predomina. As pessoas têm como prioridades: primeiro “eu”, em segundo “eu, depois “eu; em seguida “tu”, se isso não me prejudicar em nada. A febre do “i” (“eu” em Inglês) está por todo o lado: iPhone, iPod, iPad, iTunes, Imac foi só o início como imagem de marca da Apple. As pessoas gostaram do conceito do “eu uso”, “eu decido”, “eu sou bom”. Em quase todos os serviços está a ser usado esse conceito do “i”. Uma rápida pesquisa na internet dá-nos iOnline; i-Stick; i-Safe; i-nigma; i-Educar; I-Group; etc. A realidade é que quanto mais prioridade damos a nós mesmos, mais prejudicados ficamos. Porque é dar prioridade ao que não é prioritário. Tentar colocar no centro o que não é central. Dá sempre mau resultado. Por volta do ano 1500, Copérnico descobriu algo que contrariou a intuição humana: que não somos o centro! O nosso planeta não está no centro e portanto, por inerência, nós também não. Querer estar no centro não é ser moderno; é voltar para o obscurantismo da Idade Média. Precisamos dizer como João Batista sobre Jesus: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30). Quanto menos de mim, mais de Deus e quanto mais de Deus, melhor eu fico. iLess – Porque não? * Tradução: “euMenos” – menos de mim. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão” (Isaías 40:31, ARC). O voo da águia é, sem dúvida, impressionante. Uma particularidade muito interessante: A águia é das aves que menos bate as asas, no entanto, é a que voa mais alto e com maior velocidade. Isto deve-se essencialmente a duas razões: pelas características das suas asas e pela forma como depende das correntes dos ventos para voar. Assim, a águia não baseia o seu voo no seu esforço, mas na sua constituição (ou natureza) e no bom uso dos ventos. Os que esperam em Deus são assim também. É por isso que “correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão”. Porque aprendem a não fazer depender o seu voo do seu esforço, ou força – aquilo que fazem. Aprendem a voar a partir daquilo que são – da sua nova natureza recriada em Cristo, com todas as suas potencialidades. Aprendem também a não se lançarem nos seus empreendimentos, sem entenderam qual a direção do vento do Espírito e a depender da sua força. Quando fazem isto, não precisam cansar-se no seu próprio esforço. É só deixarem-se levar pela força e direção de Deus. Chegam mais alto e mais longe, e cansam-se menos. Vale a pena depender e esperar em Deus! P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão” (Isaías 40:31, ARC). A águia é uma ave com características excepcionais. Por isso é usada como símbolo de força e vitória. Deus diz que os que esperam e dependem dele sobem como as águias. Essa é uma das grandes qualidades e potencialidades da águia – a sua capacidade de subir a alturas muito elevadas. Isso distingue-a dos outros animais. Todos os animais lidam com a tempestade numa base de fuga. As andorinhas e outras aves chamadas migratórias, ainda antes de vir o mau tempo, já se deslocaram para onde há boas condições climatéricas. Os outros animais, quando vem a tempestade, recolhem-se nas tocas, grutas e abrigos. A águia é diferente e faz o impensável. Ela não foge da tempestade; voa na direção da tempestade, enfrentando-a e desafiando-a. E vai subindo tão alto que, a dada altura, ultrapassa a tempestade e voa acima dela, onde a sua perturbação não chega. Desta forma, a águia não é condicionada pela tempestade, nem se deixa perturbar pela sua ação. Em vez de se deixar ir abaixo com ela, entende que tempos de tempestade são tempos de subir. Até que fique por cima dela. Num lugar onde não importa se ela está presente ou não. Isso não a afeta minimamente. O ato de esperar em Deus faz isso também. Eleva-nos, fazendo-nos subir acima da tempestade, onde não somos mais condicionados, ou amedrontados por ela. Não fiques em baixo quando vem a tempestade. Direciona-te para cima, olha para Deus, espera nele e sobe... ganha altitude... e vive... acima da tempestade. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. |
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