“E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.” (Marcos 16:17,18, ARC). Os milagres suprem necessidades. Necessidades extremas; insolúveis. Relegadas para o campo do impossível. Não tendo solução natural, requerem operações sobrenaturais, Divinas – autênticos milagres… Os milagres são carregados de sensacionalismo. Desafiam as leis naturais. Demonstram poder irresistível, operações impressionantes, manifestações impactantes, resultados surpreendentes. Isso faz com que sejam extremamente procurados. Jesus desafiou essa tendência e ensinou os seus discípulos a não procurarem ver, mas a crer. Enfatizou que os que crerem não precisam seguir atrás de sinais. Os sinais segui-los-ão. Muitas pessoas querem ver para crer. Jesus ensinou que os que se dispõem a crer, são os que mais irão ver: “Não te disse que, se creres, verás a glória de Deus?” (João 11:40, OL). Crê em Jesus. Confia no seu amor. Depende do seu poder. Segue-o. E os milagres e as bênçãos seguir-te-ão.
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"Tudo está cumprido" (João 19:30, BPT). Quando o sacrifício foi realizado, antes de morrer, com toda a força que ainda lhe restava no seu corpo fragilizado, Jesus quis deixar claro que tudo tinha sido cumprido. A sua morte não tinha sido uma interrupção da sua vida; não tinha sido uma tragédia; não fora um ato da maldade humana, mas uma iniciativa do amor Divino (1). A sua morte foi a sua missão suprema; o seu sacrifício, o seu propósito claro. Essa missão foi cumprida na íntegra. O preço pelo resgate do homem foi pago totalmente. Tudo o que o homem precisa para ser livre; tudo o que precisa para ser perdoado; tudo o que precisa para voltar para a casa do Pai; tudo o que precisa para ser feliz. Tudo isso foi obtido por Jesus. E é disponibilizado para o homem, gratuitamente. O homem não precisa pagar mais nada; nem praticar qualquer obra para obter o que Jesus já alcançou (2). Não precisa e não deve. É como se alguém te der um presente. Foi pago, mas não por ti. É-te oferecido, sem se esperar nada em troca. Quando recebes, não perguntas quanto foi (é suposto a etiqueta do preço ter sido removida), nem tentas pagá-lo. Isso seria um insulto para o ofertante. É isso que é uma oferta: dá-se e recebe-se – não se paga! Lamentavelmente, muitos não confiam que tudo o que o homem precisa para ser completo, aceitável a Deus e feliz, já foi realizado por Jesus. Outros, crêem no sacrifício de Jesus, mas têm dificuldade de aceitar que seja suficiente. Então, procuram adicionar mais alguns pagamentos, algumas obras: caridades, esmolas, promessas, sacrifícios, auto-flagelações, peregrinações e tantas outras obras – tantas quantas servirem para dissipar a dúvida... a dúvida de que ainda não seja suficiente. Quem não confia na suficiência do sacrifício de Jesus, nunca tem descanso. O medo e a dúvida não lhe permitem. Há sempre mais uma obra a realizar. Quem crê, entra no seu descanso (3) – sabe que não precisa fazer mais nada. Pelo menos, para ser aceite e amado por Deus. Certamente fará muitas coisas, mas pela razão inversa: por saber que é aceite; pela certeza de ser amado. A obra não é mais uma obrigação para obter algo; é uma gratidão por algo que se recebeu... gratuitamente... pela cruz. Não tentes pagar o que Jesus já pagou na cruz. Isso é impagável para o homem. Não tentes realizar o que Ele realizou com o seu sacrifício. Isso é impossível para o homem. Por isso Deus pagou; por isso realizou. Não te canses com obras vãs, desnecessárias e impossíveis. O que Ele fez, foi por ti. Foi para ti. Ele abriu a porta. Entra, encontra-o. E descansa... (1) “...dou a minha vida para poder tornar a recebê-la. Ninguém me pode matar sem o meu consentimento, é de livre vontade que dou a vida.” (João 10:17,18, OL). (2) “...a salvação não é algo que se possa adquirir pelos nossos próprios meios: é uma dádiva de Deus. Não é uma recompensa pelas nossas boas obras.” (Efésios 2:8,9, OL). (3) “Nós (…) que cremos, entramos no descanso…” (Hebreus 4:3, ARA). P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem." (Lucas 23:34, ARC). Os quatro Evangelhos registam sete expressões, que Jesus proferiu, enquanto estava na cruz. Essas palavras de Jesus revelam-nos o que Ele conquistou para todos os homens, através do seu sacrifício. São os sete benefícios da cruz. O número sete, na Bíblia, significa plenitude – algo perfeito e completo. O sacrifício de Jesus foi, assim, perfeito, completo, eterno e suficiente. Nenhuma obra mais necessitará (nem deverá) ser feita. É só aceitá-lo pela fé. A 1ª expressão de Jesus na cruz é sobre perdão. É impressionante como Jesus pediu perdão para aqueles que o tinham torturado e crucificado injustamente. Mas o perdão que Jesus oferece na cruz, não é só para os seus algozes. É para todos os homens. Uma das coisas mais pesadas é a culpa. Muitas pessoas carregam o peso esmagador dos seus erros e fracassos. E do remorso que os acompanha. Para além disso, existem os erros dos outros. Muitas vezes, trazendo prejuízo, dor, traição, mágoas. Só há um caminho para livrar-se desse peso: o perdão que Jesus disponibiliza. Na cruz, Jesus pagou o preço do pecado. O preço era a morte (1). Com a sua morte, a culpa da humanidade é colocada em Jesus e Ele providencia a sua justiça, a todos os que crêem (2). O seu perdão possibilita a libertação da culpa e da dívida, a oportunidade de um novo começo e a maravilha de ter paz com Deus. Ser perdoado habilita também a perdoar... e a experimentar plena liberdade por esse facto. Já experimentaste o seu perdão? (1) “O salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23, ARC). (2) “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. |
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September 2014
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