“E o nome do segundo chamou Efraim, porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição” (Génesis 41:52, ARC). Quando teve o segundo filho, José chamou-o de “Efraim”, que significa “abundância”. José reconheceu que todas as coisas negativas não o impediram de viver a abundância que Deus tinha prometido. Na realidade, foram elas que lhe permitiram experimentar isso. José não definhou com as coisas negativas. Usou-as para crescer, para aprender, para tornar-se melhor e mais capaz. Para chegar mais longe. Para chegar ao cumprimento do sonho, ao lugar do seu propósito. A nossa atitude diante daquilo que nos acontece é que determina se somos esmagados ou se crescemos com isso. “O mesmo sol que endurece o barro, derrete a cera”. Ver as situações negativas não como dificuldades, mas como oportunidades, é fundamental para poder crescer e vencer. Como diz Bob Gass: “Todos os dias, Deus envia-nos oportunidades de crescimento espiritual – disfarçadas de problemas”. Deus transforma o mal em bem: “Deus gosta de transformar o negativo em positivo nas nossas vidas. E apesar de ninguém gostar de sofrer, a verdade é que o sofrimento nos leva a níveis de maturidade que, por nossa própria conta, nunca atingiríamos.” (Bob Gass). A solidez vem dos ventos fortes: “As raízes aprofundam-se quando os ventos são fortes” (Charles Swindoll). A genialidade é consequência das tempestades: «Os grandes navegadores deviam a sua reputação aos temporais e às tempestades.» (Epicuro). A força é resultado do sofrimento: “Do sofrimento, emergem as almas mais fortes. Os personagens mais impressionantes estão coalhados de cicatrizes.” (Kahil Gibran). A dificuldade traz capacidade de resistência: “Tempos difíceis deixam calos que algum dia preservam as nossas mãos de sangrar.” (Robert H. Schuller). A felicidade não é a ausência de conflito; é a habilidade de lidar com ele: “Ser feliz (…) não é ter uma vida perfeita, mas saber extrair sabedoria dos erros, alegria das dores, força das decepções, coragem dos fracassos. Ser feliz neste sentido é o requisito básico para a saúde física e intelectual.» (Augusto Cury). É por isso que pode ser grato por todas as dificuldades que atravessou e até aquelas que experimenta presentemente. Quem se torna pior, reclama. Quem se torna melhor, agradece. Aceite estas palavras de sabedoria: «Sê agradecido pelos tempos difíceis. Durante esses tempos tu cresces. Sê agradecido pelas tuas limitações. Porque elas dão-te oportunidades de aperfeiçoamento. Sê agradecido por cada novo desafio. Porque irá construir a tua força e carácter. Sê agradecido pelos teus erros. Eles ensinar-te-ão lições valiosíssimas.» (Pravstalk). Todos enfrentam adversidades e situações negativas, mas nem todos crescem com elas. Faça como José. Dê à luz Efraim. Cresça com todas as coisas e aprenda em todas as circunstâncias. Enquanto estiver a aprender, nunca estará a perder.
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“… um povo grande e alto, filhos de gigantes, que tu conheces e de que já ouviste: Quem pararia diante dos filhos dos gigantes? Sabe, pois, hoje, que o SENHOR, teu Deus, que passa diante de ti, é um fogo que consome, e os destruirá, e os derrubará de diante de ti; e tu os lançarás fora e cedo os desfarás, como o SENHOR te tem dito.” (Deuteronómio 9:2,3, ARC). Jesus disse: “Venham a mim todos os que estão cansados e oprimidos e eu vos aliviarei” (Mateus 11:28, OL). É muito interessante verificar que Jesus não disse que ia resolver os problemas, remover as dificuldades, ou derrubar os gigantes. Jesus faz isso. Mas a sua promessa de descanso e paz não vem pela extinção das dificuldades; vem da sua presença: “eu vos aliviarei”. Tendemos a pensar que para termos alivio precisamos que os problemas acabem, ou que os gigantes desapareçam. Mas a verdade é que a verdadeira paz e satisfação não vem com a ausência dos gigantes; vem com a presença de Deus. Ele continua a convidar para estarmos com Ele, perto dele, na sua presença. A promessa continua atual: “eu vos aliviarei”. “… um povo grande e alto, filhos de gigantes, que tu conheces e de que já ouviste: Quem pararia diante dos filhos dos gigantes? Sabe, pois, hoje, que o SENHOR, teu Deus, que passa diante de ti, é um fogo que consome, e os destruirá, e os derrubará de diante de ti; e tu os lançarás fora e cedo os desfarás, como o SENHOR te tem dito.” (Deuteronómio 9:2,3, ARC). A presença de Deus é maravilhosa. Saber que ele é connosco e experimentar a sua benção e amor maravilha-nos, encanta-nos e faz-nos sentir seguros. E é fácil ficarmos a pensar que, uma vez que ele nos ama tanto e que a sua presença está connosco, já não vamos enfrentar gigantes. Depois, quando vemos que afinal há gigantes, que enfrentamos dificuldades e problemas de elevadas dimensões, desanimamos e sentimo-nos enganados. Mas Deus nunca disse que não íamos ter gigantes. O que Ele disse foi: “No mundo tereis aflições” (João 16:33, ARC) – ou gigantes, se preferirem. A verdade é que a presença de Deus não nos isenta da luta. Dá-nos é a garantia da vitória. O amor de Deus não é provado pela ausência de dificuldades; é provado pela sua companhia, ajuda e vitória sobre essas dificuldades. Paulo deixou claro para Timóteo e para todos nós: “E todos os que quiserem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” (2 Timóteo 3:12, BPT). Ou seja, os que querem seguir Jesus de uma forma mais comprometida e profunda, vão enfrentar mais perseguições, lutas e gigantes. Paulo queria enfatizar que a presença de Deus não implica na ausência dos gigantes. Isso é caso para desanimar e achar que não vale a pena seguir Jesus? Claro que não! É que quanto maiores as lutas, maiores as vitórias; quanto maior o gigante, maior a sua queda. Deus não nos destinou para sermos observadores; destinou-nos para sermos vencedores. “Não vivam como ignorantes, mas como sábios que aproveitam o máximo de cada oportunidade” (Efésios 5:15,16, VLF) Muitas pessoas estão a proclamar 2012 um ano de dificuldades. As pessoas sentem-se amedrontadas e deprimidas diante de tantas pressões e adversidades. Alguém disse: “Juntamente com uma dificuldade, sempre vem a gloriosa semente de uma oportunidade”. A realidade é que sempre existiram e sempre existirão dificuldades. Mas juntamente com elas sempre surgem grandes oportunidades. Um negativista vê uma dificuldade em cada oportunidade; um optimista vê uma oportunidade em cada dificuldade. Agrande questão é: para onde estás a direcionar o teu olhar? Vês dificuldades ou oportunidades? |
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September 2014
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