“Ele mandou recolher, durante aqueles sete anos, tudo aquilo que sobrava e mandou-o armazenar nas várias cidades, para vir a servir de reserva de alimento. Em cada cidade, armazenava tudo o que sobrava da colheita dos campos da região.” (Génesis 41:48, BPT). Os discípulos de Jesus foram pragmáticos e claros. Não havia condições para toda a multidão ser alimentada. Jesus pediu-lhes para verificarem quanta comida havia e para lha trazerem. Parecia uma tarefa em vão, porque não havia o suficiente. Mas obedeceram. E no final, trouxeram a Jesus, unicamente o lanche de um rapaz: cinco pães e dois peixes. Parecia que não serviria de nada. Mas Jesus pediu: “Trazei-mos”. E quando o que havia foi colocado nas mãos de Jesus, o milagre aconteceu. O que podemos aprender? A multiplicação acontece quando: (1) Em vez de nos concentrarmos no que não temos, valorizamos o que temos. (2) Fazemos bom uso do que temos (economia); (3) Entregamos a Jesus o que temos e confiamos nele. José fez uma economia sábia nos tempos de abundância. Resultado: Conseguiu superar os tempos de crise. E ainda conseguiu ajudar todas as nações do mundo na crise internacional que se verificou nos seus dias. Não pense na economia unicamente em termos de receitas. Não se desespere pensando no que não tem. Seja grato pelo que tem. Valorize-o. O milagre começa aqui. Use o que tem com sabedoria. Coloque nas mãos de Jesus. É aí que o milagre continua. Onde vai acabar? Com as suas mãos cheias…
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“Ele mandou recolher, durante aqueles sete anos, tudo aquilo que sobrava e mandou-o armazenar nas várias cidades, para vir a servir de reserva de alimento. Em cada cidade, armazenava tudo o que sobrava da colheita dos campos da região.” (Génesis 41:48, BPT). José sabia qual o desafio da sua governação. Sabia o que iria acontecer no futuro. Haveriam sete anos de muita abundância, que seriam seguidos de sete anos de grande escassez. A forma como poderia lidar com os tempos de crise, seria determinada pela forma como lidaria com os tempos de prosperidade. Ou seja, para poder superar a grande e inevitável crise, deveria fazer uma sábia economia e gestão dos tempos de abastança. Uma das sabedorias importantes na vida é entender que a maior dificuldade não é uma crise, é não estar preparado para ela. A verdadeira raiz do problema de uma crise é a incapacidade de geri-la, de lidar com ela, de superá-la. O que os homens e as sociedades precisam efetivamente não é a ausência da crise; é a habilidade de enfrentá-la de forma sábia, prevenida e efetiva. O mais importante e decisivo não é a economia dos mercados, é a nossa economia pessoal. Não é o que dizem os gestores; é o que diz a nossa gestão. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa online tem a seguinte definição de “economia”: «(grego oikonomía, -atos, gestão da casa) 1. Regra e moderação nos gastos. 2. Habilidade em administrar os bens ou rendimentos. 3. Conjunto de leis que presidem à produção e distribuição das riquezas. 4. Proveito que resulta de gastar pouco. (…).». Para ter-se provisão e prosperidade, não pode haver só o foco nas receitas, mas nos gastos também. Muitas pessoas, organizações, empresas e nações, afundaram-se não devido a escassas receitas, mas pela razão inversa. Não estavam preparados para lidar com abundância. Não economizaram. Gastaram louca e desenfreadamente… A maioria das crises que se verificam, tanto a nível pessoal, como corporativo, são devido ao mau uso do que se tem e não necessariamente à falta do que não se tem. As pessoas têm a tendência de colocar o foco no que não têm e de achar que a solução está em adquiri-lo. Mas o primeiro movimento na direção da abundância é a apreciação, valorização e sábio uso do que se tem. Considere o exemplo da viúva pobre, nos tempos do profeta Eliseu. Ela chegou diante do profeta a queixar-se do que não tinha. Mas o profeta perguntou-lhe: “O que tens?” (2Rs 4:2, ARC). A mulher tinha acabado de dizer-lhe que estava endividada e ele perguntou o que tinha. Pareceu contrassenso, ou brincadeira de mal gosto. A viúva respondeu de imediato que não tinha nada. Mas o silêncio e espera do profeta fê-la pensar melhor: “…a não ser um jarro pequeno de azeite!” (2Rs 4:2, NTLH). Afinal, a mulher tinha algo. O milagre, a provisão, aconteceu quando ela usou o que tinha. Continua a ser assim hoje… |
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September 2014
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