"Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, (...) aproximaram-se os seus discípulos; e passou a ensiná-los, dizendo: 'Bem-Aventurados...' (Mateus 5:1-3, ARA). Para a maioria das pessoas ter votado na palavra “entroikado” como palavra do ano 2012, percebe-se como as pessoas se sentem “marcadas”, ou fustigadas pela crise, pela dificuldade. O povo sente-se “entroikado” – espoliado, arrombado e limitado por entidades e fatores externos. Foi num contexto semelhante que Jesus proferiu o Sermão da Montanha. Os judeus estavam a ser duramente “entroikados” pelos romanos. Os impostos eram pesados, a liberdade era condicionada. Então, Jesus ensina que todas as pessoas podem ser “bem-aventuradas”. Os princípios apresentados por Jesus, são o oposto daquilo que a maioria das pessoas acredita que as pode fazer felizes ou abençoadas. O segredo está em depender de Deus – confiar que Ele cuida de nós e transforma o mal em bem. Ou seja, esta condição de vida não depende de condicionalismos externos. Depende da vida interna, proveniente de uma ligação relacional com o Deus que nos criou e nos ama.
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“… um povo grande e alto, filhos de gigantes, que tu conheces e de que já ouviste: Quem pararia diante dos filhos dos gigantes? Sabe, pois, hoje, que o SENHOR, teu Deus, que passa diante de ti, é um fogo que consome, e os destruirá, e os derrubará de diante de ti; e tu os lançarás fora e cedo os desfarás, como o SENHOR te tem dito.” (Deuteronómio 9:2,3, ARC). Muitas pessoas ainda fazem depender a sua vida e felicidade dos gigantes. E pensam: "Se não tivesse este gigante, então é que ia ser feliz; se não tivesse este problema, voltava a ter alegria". Se alguém faz depender a sua felicidade dos gigantes, não a deixa em boas mãos… Precisamos depender de Deus. Fazer dele o centro e a fonte da nossa vida. Viver de tal maneira que a presença ou ausência dos gigantes deixa de ser determinante e importante. Só uma coisa importa: a presença de Deus. A oração de Moisés no deserto é impressionante: "Se a tua presença não for connosco, não nos faças subir daqui" (Êxodo 33:15). Ele poderia ter orado por viagem segura, por livramento de inimigos, ou para serem introduzidos na terra prometida, sem muitas dificuldades. Mas focalizou-se no que era realmente prioritário e que faria toda a diferença: a presença de Deus. Ele compreendeu que o mais importante não era a ausência de dificuldades e perigos no caminho, nem as bênçãos e fartura da terra prometida. Ele sabia que o que realmente importa não é a ausência de gigantes; é a presença de Deus. “… somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Romanos 8:37, ARC). “Vencedor” é um termo insuficiente para expressar tudo o que uma pessoa pode ser em Jesus. Por isso, a Bíblia diz que nele somos “mais do que vencedores”. O que é que isso poderá significar? Significa que NÃO É UMA VITÓRIA EGOCÊNTRICA; É CRISTOCÊNTRICA. Se a vitória estivesse centralizada em mim e nas minhas capacidades, às vezes vencia e outra vezes não. Mas a vitória está centralizada em Jesus. Não em quem eu sou, mas em quem Ele é; não naquilo que eu faço, mas no que Ele faz; não nos meu méritos, mas no seu nome; não no meu grau académico, mas na sua sabedoria. Por isso, posso vencer sempre. Se dependesse só de mim, às vezes poderia ser vencedor. Mas ao depender de Jesus, não sou apenas vencedor – sou “MAIS do que vencedor”. Ele é o elemento “mais”. Com Ele sou mais, posso mais, sei mais, vejo mais, experimento mais, venço mais e chego mais longe. Tantas pessoas ainda têm reticências em fazer sociedade com Ele. Pensam que ficarão limitadas. Nada pode estar mais longe da verdade. Ele não tira, dá; não diminui, acrescenta; não subtrai, multiplica; não limita, expande; não minimiza, maximiza; não enfraquece, potencia; não frustra, surpreende; não fica aquém, leva-nos mais além. Não vivas no menos; não vivas com menos. Vive mais; vive com Aquele que é mais... e que faz toda a diferença. Derrotado, nunca mais! Vencedor, é pouco. Nele, e por Ele, e para Ele somos “mais do que vencedores”! P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “… somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Romanos 8:37, ARC). “Vencedor” é um termo insuficiente para expressar tudo o que uma pessoa pode ser em Jesus. Por isso, a Bíblia diz que nele somos “mais do que vencedores”. O que é que isso poderá significar? Significa que NÃO É UMA VITÓRIA INTERMÉDIA; É FINAL. Uma guerra, geralmente, tem vários confrontos – várias batalhas. Ganhar uma batalha não significa ganhar uma guerra. O que comprova quem é o vencedor, não é quem ganha algumas batalhas intermédias, mas quem ganha no final. O mesmo acontece com os atletas: não é quem está a ganhar durante a corrida, ou um jogo, que conta; mas quem ganha no final. Somos “mais do que vencedores” porque não ganhamos apenas algumas batalhas. Jesus garante-nos a vitória final (a qual já está escrita no livro de Apocalipse para nosso conhecimento e plena confiança). Talvez tens experimentado alguns retrocessos e fracassos. Não deixes de acreditar que és “mais do que vencedor” por causa disso. O fracasso não é fatal, nem final. Pode ser até um bom degrau para a vitória. É uma boa oportunidade para confiares menos em ti e na tua capacidade, e dependeres mais daquele que te ama e te faz vencedor. A tua vitória é que é final. No meio há muitas noites escuras, muitas lutas sangrentas e extenuantes, e choro, por causa da pressão. Mas no final, vem a manhã gloriosa da vitória. Com Ele e por Ele somos “mais do que vencedores”. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão” (Isaías 40:31, ARC). O voo da águia é, sem dúvida, impressionante. Uma particularidade muito interessante: A águia é das aves que menos bate as asas, no entanto, é a que voa mais alto e com maior velocidade. Isto deve-se essencialmente a duas razões: pelas características das suas asas e pela forma como depende das correntes dos ventos para voar. Assim, a águia não baseia o seu voo no seu esforço, mas na sua constituição (ou natureza) e no bom uso dos ventos. Os que esperam em Deus são assim também. É por isso que “correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão”. Porque aprendem a não fazer depender o seu voo do seu esforço, ou força – aquilo que fazem. Aprendem a voar a partir daquilo que são – da sua nova natureza recriada em Cristo, com todas as suas potencialidades. Aprendem também a não se lançarem nos seus empreendimentos, sem entenderam qual a direção do vento do Espírito e a depender da sua força. Quando fazem isto, não precisam cansar-se no seu próprio esforço. É só deixarem-se levar pela força e direção de Deus. Chegam mais alto e mais longe, e cansam-se menos. Vale a pena depender e esperar em Deus! P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão” (Isaías 40:31, ARC). A águia é uma ave com características excepcionais. Por isso é usada como símbolo de força e vitória. Deus diz que os que esperam e dependem dele sobem como as águias. Essa é uma das grandes qualidades e potencialidades da águia – a sua capacidade de subir a alturas muito elevadas. Isso distingue-a dos outros animais. Todos os animais lidam com a tempestade numa base de fuga. As andorinhas e outras aves chamadas migratórias, ainda antes de vir o mau tempo, já se deslocaram para onde há boas condições climatéricas. Os outros animais, quando vem a tempestade, recolhem-se nas tocas, grutas e abrigos. A águia é diferente e faz o impensável. Ela não foge da tempestade; voa na direção da tempestade, enfrentando-a e desafiando-a. E vai subindo tão alto que, a dada altura, ultrapassa a tempestade e voa acima dela, onde a sua perturbação não chega. Desta forma, a águia não é condicionada pela tempestade, nem se deixa perturbar pela sua ação. Em vez de se deixar ir abaixo com ela, entende que tempos de tempestade são tempos de subir. Até que fique por cima dela. Num lugar onde não importa se ela está presente ou não. Isso não a afeta minimamente. O ato de esperar em Deus faz isso também. Eleva-nos, fazendo-nos subir acima da tempestade, onde não somos mais condicionados, ou amedrontados por ela. Não fiques em baixo quando vem a tempestade. Direciona-te para cima, olha para Deus, espera nele e sobe... ganha altitude... e vive... acima da tempestade. P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. |
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