1. Amar a Deus acima de tudo
Amar a Deus é a forma de experimentarmos o seu amor. E a partir daí ficamos habilitados para amar. Quando experimentamos o amor de Deus, ficamos com a capacidade de amar como Ele ama – de uma forma incondicional e profunda. A melhor coisa que podemos fazer pelos nossos filhos é mostrar-lhes o que é amar a Deus e ser um homem de Deus, estabelcendo um modelo para que o sejam também. 2. Amar a mãe do nosso(s) filho(s) A segunda melhor coisa que um Pai pode fazer pelos seus filhos é amar a mãe deles*. Respeitá-la como mulher e mãe e apoiá-la. Aquilo que a criança mais quer e precisa é de ver os seus pais a amarem-se. 3. Nunca substituir a Presença pelos Presentes Um bom Pai sempre dará aos seus filhos o melhor que puder. Um Pai excelente nunca permitirá que os presentes que dá aos seus filhos substituam a Presença – o tempo que passa com eles, demonstrando afecto, carinho, aceitação e afirmação. Nada pode trazer mais segurança e felicidade a uma criança. Nada pode prepará-los melhor para serem bem-sucedidos no futuro. 4. Educar pelo exemplo mais do que pelas palavras O chavão “Faz o que digo, não faças o que faço” não funciona em nenhum lugar. Mas especialmente com as crianças, isso não funciona mesmo. Elas aprendem pelo que vêem; pelos modelos que observam nos seus pais. Ser um bom Pai é ser um bom modelo para os filhos. 5. Transmitir Valores e Carácter Um bom Pai, mais do que deixar riquezas e vida facilitada para os seus filhos, é aquele que transmite Valores e que forma nos seus filhos um bom carácter, à semelhança do que ele é. * NOTA: Em situações de divórcio, isto poderá ser tarde demais... Entendo também que procurar dar amor a um dos cônjuges que não quer, poderá ser, em algumas situações, impossível. Escrito em 18/03/2012.
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Por muito tempo me calei; estive silencioso. Mas agora gritarei com força, como uma mulher que está a ter um filho (Is 42:14).
Tempos de silêncio Divino podem ser ensurdecedores. Podem deixar-nos perplexos. Questões não respondidas. Preces não atendidas. Problemas não resolvidos. Isso agita-nos; abate-nos. Às vezes até... revolta-nos. Não entendemos o silêncio de Deus. Mas ele nunca é por falta de atenção, de cuidado, ou amor. Uma pausa na música não é a ausência da música. É um tempo para que aquilo que vem a seguir tenha um maior impacto. O seu silêncio são também pausas de soberania e sabedoria Divina que chamam a nossa atenção, que nos transformam e preparam para o que está para vir. Outra coisa importante sobre o seu silêncio: não é permanente. Depois do silêncio, Deus grita com força. Tal como depois de uma grande tempestade a calma se faz sentir com maior impacto. Tal como depois do deserto vem a terra da promessa. E ao som do seu grito coisas impressionantes acontecem: Nivelarei as montanhas, as elevações. Farei secar a densa vegetação. Os cursos de água e as lagoas se tornarão em terra firme (Is 42:15). Essas montanhas que são obstáculos intransponíveis no teu caminho; impedimentos no teu percurso; inimigos dos teus sonhos… serão niveladas; serão abatidas – serão removidas. A densa vegetação que impede a movimentação; impossibilita o progresso da caminhada e o visionamento do caminho a seguir será seca. Definhará, murchará e ficará debaixo dos teus pés. Os rios e lagoas que impediam o chegar ao outro lado; que procuravam condicionar-te a uma margem “tornar-se-ão em terra firme”. Os impedimentos serão caminho. As dificuldades darão lugar a oportunidades. A impossibilidade será uma gloriosa realidade. Guiarei os cegos por um caminho pelo qual nunca tinham andado, por vias que ignoravam. Farei com que as trevas se tornem luz diante deles. Alisarei o caminho que têm de pisar. Nunca me esquecerei deles (Is 42:16). Tens andado como um cego. Sem ver nada. Sem ver luz. Sem ver saída. Sem ver solução. Mas Deus vai guiar-te. A lugares onde por ti mesmo, pela tua melhor visão nunca chegarias. E as trevas vão transformar-se em luz. A visão será renovada; a confusão será clarificada; a indecisão dará lugar à direção. O caminho escabroso será alisado. As pedras serão removidas. Os espinhos serao queimados. Os altos serão aplainados. Os buracos serão preenchidos. E a maior das promessas permanecerá: “Nunca me esquecerei deles”. Não és esquecido; não és desprezado; não és deixado para trás. Ele nunca te deixará nem te desamparará. És lembrado constantemente. Por uma razão: és amado apaixonadamente. Podes estar ainda a atravessar por um silêncio ensurdecedor, mas quero lembrar-te: o grito de Deus vem a caminho… Escrito em 28/10/2010. UMA GRANDE REVOLUÇÃO
A Revolução foi estrondosa. Foi uma inovação tecnológica que marcou todo o mundo. Faz agora 30 anos. A 1 de Julho de 1979 chegou às lojas japonesas e rapidamente alcançou todo o mundo. Refiro-me ao Walkman, o primeiro modelo do mais popular leitor portátil de cassetes. Apesar de já existirem alguns aparelhos portáteis, ainda eram de grandes dimensões e nada fáceis de carregar. Eram os chamados “tijolos”. Foi sem dúvida com o walkman que se massificou a música portátil. A revolução mudou a vida das pessoas. Pelo menos a forma como a música era consumida. Agora já não era necessário ficar circunscrito a um lugar fixo, estático para ouvir música. A música tornou-se portátil e poderia ir para todo o lugar onde o seu possuidor, ou utilizador fosse: na rua, nos transportes, no supermercado, na escola, no trabalho, etc. A música tornou-se parte integrante da vida das pessoas. A vida no seu dia-a-dia, de uma forma pessoal e intimista. O nome Walkman (o homem que anda) transmite esse conceito. A ideia de movimento, deslocação e versatilidade está presente. Foi esta revolução que abriu caminho para os hoje famosos mp3 e mp4. UMA REVOLUÇÃO SUPERIOR Mas houve uma revolução que foi muito maior que esta e com maiores implicações e benefícios. Foi a revolução do Walkgod. Ocorreu há cerca de 2000 anos na terra de Israel. Até ao seu tempo, a presença de Deus manifestava-se essencialmente num lugar fixo: uma arca – a chamada arca da aliança, que esteve primeiro num tabernáculo e depois num templo (1). O espaço onde ela se encontrava era vedado a quase todas as pessoas e estava separado por um véu, feito de material forte, com a grossura de quatro polegadas (aproximadamente 10 cm). Com o Walkgod, Deus tornou-se móvel. Não estava mais circunscrito a templos religiosos, a lugares estáticos de pedra e tijolo. Deus manifestou-se numa pessoa (2) e através dela chegou onde mais desejava: perto das pessoas, onde elas estão, onde vivem - na rua, nas viagens, nos pontos de comércio, na escola, no trabalho, etc. Deus tornou-se parte integrante na vida de várias pessoas. A vida no seu dia-a-dia, de uma forma pessoal e intimista (3). Com o Walkgod, Deus não ficou distante, numa experiência religiosa, confinada a lugares fixos e pré-determinados. O Walkgod veio trazer a pessoalidade, a musicalidade, o amor, a natureza de Deus aos homens. Através dele, alguns receberam cura de Deus, esperança de Deus, consolo de Deus, libertação de Deus. Outros dormiram perto de Deus, comeram com Deus, pescaram com Deus, ouviram Deus nas ruas, praças e praias; tocaram em Deus, foram tocados por Deus. O Walkgod veio trazer a dimensão e a revolução da maior maravilha, que nenhuma tecnologia ainda superou (nem superará): Deus com os homens! O Walkgod continua activo nos dias de hoje. Ele cumpriu a sua missão na terra e morreu, dando a Sua vida num sacrifício necessário para que aquilo que alguns, que viviam perto dele, esperimentaram, pudesse ser uma realidade para todos, em todos os lugares, em todas as épocas. Ele ressuscitou e está vivo. É o mesmo e faz o mesmo: Revela e manifesta Deus às pessoas, onde elas estão, onde vivem - na rua, nos transportes, no supermercado, na escola, no trabalho, etc. Torna Deus parte integrante da vida das pessoas. A vida no seu dia-a-dia, de uma forma pessoal e intimista. Já tens o Walkgod? Com Ele tens Deus, em todo o lugar, com toda a musicalidade. Qual o Seu nome? Jesus Cristo. (1) “Será ali [na arca] que me encontrarei contigo e que te falarei…” (Êxodo 25:22, Bíblia, Tradução “O Livro”). (2) “Nunca ninguém viu Deus. Mas o seu Filho único, que vive na intimidade do Pai, no-lo revelou.” (João 1:18, Bíblia, Tradução “O Livro”). (3) “…e viveu aqui na Terra entre nós, cheio de amor e perdão, cheio de verdade. E vimos a sua glória, a glória do Filho único do Pai.” (João 1:14, Bíblia, Tradução “O Livro”). Escrito em 19/08/2009 A POLÉMICA E ALGUMAS RESPOSTAS
Instalou-se nova polémica a propósito de mais um livro de José Saramago. O prémio Nobel da Literatura, ao apresentar o novo livro, «Caim» disse que a Bíblia é "um manual de maus costumes e um catálogo de crueldade". As respostas têm sido variadas. Algumas interessantes e que demonstram o absurdo das críticas de Saramago: "(…) se Saramago se enquadra no grupo daquele que não acredita na existência de Deus (é isso que legitima a liberdade), as minhas perguntas são os seguintes: Como e porquê criticar uma coisa que acredita não existir? Não seria mais fácil criticar os homens (ele incluído) de todas as coisas que acontecem, em vez de apontar o nome de uma coisa em que acredita não existir? Alguém me pode esclarecer? Ou sou eu que não percebo nada?". "(…) equilíbrio e conhecimento de causa - duas coisas esquecidas pelo próprio Saramago no afã de atacar a fé alheia em defesa da sua própria. Ou alguém ainda duvida que o Socialismo é uma fé fundamentalista?". Outras, porém, ainda mais absurdas do que as afirmações de Saramago. Cito como exemplo o escritor Richard Zimler: "(…) considerei que no fundo não valia a pena dar importância aos comentários de Saramago, pela ingenuidade e infantilidade da interpretação literal que ele (juntamente com os fundamentalistas religiosos) faz das histórias do Antigo Testamento. Uma das mais importantes lições que retirei do estudo da história das religiões e da mitologia é que as narrativas mitológicas são - na sua maior parte - poesia e não prosa. A história de Adão e Eva é poesia. Ou será que haverá alguém que acredite que Eva foi feita de uma costela de Adão? O autor desta narrativa do Antigo Testamento está a recorrer a uma linguagem simbólica - tal como poetas muito posteriores, como Shakespeare ou Camões, recorreram à linguagem simbólica para criarem as suas obras-primas. Ou será que algum leitor de Os Lusíadas pensa que os navegadores portugueses depararam com um temível gigante chamado Adamastor nas suas viagens da época das Descobertas? Ou, quando a narrativa bíblica conta que Moisés separou as águas do Mar Vermelho no Livro do Êxodo para que o seu povo pudesse fugir do Egipto, será que alguém com mais de dez anos acredita que ele possa ter murmurado algum abracadabra hebraico e produzido tal milagre? Espero bem que não. O Antigo Testamento pode ter como referência um acontecimento histórico - a libertação do povo hebraico -, mas a linguagem utilizada é poética e simbólica." (Internet: Artigo “Saramago e a insustentável leveza da ignorância” (27/10/09); http://ipsilon.publico.pt/livros/texto.aspx?id=243802; Acessado em 11.11.09.) As respostas de alguns padres católicos foram também nesta linha, afirmando que a Bíblia contém mitos, linguagem figurada e que não deve ser interpretada de uma forma literal. DOIS FACTOS INQUESTIONÁVEIS Dois factos essenciais e inquestionáveis que a maioria parece estar a esquecer nesta polémica: (1) O Deus revelado na Bíblia é o Deus que demonstrou o mais sublime amor nunca antes visto em qualquer divindade ou humanidade. Foi o Deus que, em vez de destruir toda a humanidade rebelde e maldosa, fez-se homem, e deu a sua vida por amor, no único acto que pode salvar e restaurar a humanidade das suas misérias. (2) A Bíblia continua a ser o livro que mais tem beneficiado a humanidade. Que tem exercido a maior e melhor influência sobre os direitos, a justiça, a educação, as leis e a democracia. Temos memória curta e esquecemos que os homens que mais fizeram pelo bem do mundo não têm os ideais de Saramago, nem de outros semelhantes. Tinham os ideais do Deus da Bíblia. William Wilberforce, que conseguiu a abolição da escravatura na Inglaterra, desencadeando a sua abolição no resto do mundo e Martin Luther King, que conseguiu um passo gigante no fim da segregação racial, são exemplos incontornáveis desse facto. Enquanto uns ganham prémios Nobel falando e criticando, outros fazem algo de relevante e benéfico. Como diz o provérbio “Enquanto os cães ladram a caravana passa”. Uns criticam; outros melhoram o mundo. Sejam ou não reconhecidos, é deles a glória. Chega de uma sociedade que exalta os pensadores que falam de tudo e nada fazem. Os verdadeiros heróis suam e sangram no furor da batalha; conquistam não a teoria das suas ideias, mas vitórias pragmáticas para os outros. ENTENDER O ANTIGO TESTAMENTO Tanta ignorância sobre o Velho Testamento e a sua mensagem! A sua interpretação não é nem literalmente pessoal (o caso de Saramago), nem romancista subjectiva (o caso de Richard Zimler e tantos padres que falam em mitologia). A mensagem é simples: um Deus cheio de amor, mas que não tolera o pecado, o mal. Afinal de contas, o verdadeiro amor vai além do romantismo hedonista, que hoje prolifera, que não é, nada mais nada menos, que egoísmo disfarçado. O verdadeiro amor não consegue ver a outra pessoa a fazer mal e a receber mal. O Antigo Testamento não contraria o Novo, mas serve-lhe de base ou de preparação. O Antigo Testamento revela um homem que tem uma natureza para o mal e um Deus que o ama, mas que não pode aceitar o mal. Um Deus que, por causa da sua justiça, tem que dar a justa retribuição a todo o mal. (Quando criminosos escapam à justiça, o povo fica indignado, porque esta verdade está gravada na nossa consciência). O Antigo Testamento revela que a punição do pecado é a morte. É por isso que alguns povos pelas suas loucuras e abominações foram destruídos. Alguns chamam-lhe crueldade, mas nem sabem o que esses povos faziam: entre algumas das suas loucuras e aberrações, lançavam os seus filhos no fogo em sacrifício aos seus deuses. Estavam a influenciar e afectar negativamente todos à sua volta. Certamente que quando um cirurgião amputa uma perna que tem cancro para não chegar a todo o corpo, não é visto como um criminoso. O seu acto não foi um acto cruel. Foi necessário para salvar o resto do corpo. Os actos de juízo divinos sobre esses povos eram dessa natureza. Depois de o Antigo Testamento revelar que a punição do pecado era a morte, o Novo Testamento revela como Deus entrou no mundo como homem, na pessoa de Jesus Cristo, para pagar Ele mesmo a penalidade do mal da humanidade. Quando Jesus foi crucificado, não foi contra a sua vontade, foi o cumprimento da sua missão. Ele pagou o preço, que era a morte. O significado da morte de Jesus pode ser compreendido à luz do Antigo Testamento. Agora, por causa e através da sua morte, todo o homem pode experimentar vida. Não apenas a vida existencial, mas vida em abundância (vida cheia de amor, alegria, paz e esperança no presente) e vida eterna (vida que não termina com nenhuma adversidade, nem com a morte). Como podemos ter a certeza disto? Porque Jesus Cristo ressuscitou dos mortos ao terceiro dia e está vivo, fazendo as mesmas coisas que lemos nos Evangelhos que Ele fazia. O DEUS DA BÍBLIA: DEUS DE AMOR Podem não acreditar; podem desprezar; podem até lutar contra. Mas há uma coisa que ninguém pode fazer, pelo menos com legitimidade, bom senso, ou sabedoria: é usar qualquer texto que seja da Bíblia (Antigo ou Novo Testamento) para pôr em causa o Deus de amor que lá é revelado. A grande questão não é porque é que Deus puniu com morte alguns povos e pessoas no Antigo Testamento. A grande questão é: Como é que Deus não destruiu toda a humanidade que se rebelou contra Ele e ainda sacrificou o Seu Filho para nos salvar? O facto de Ele permitir que as pessoas possam aceitar ou rejeitar o seu amor; o factor de Ele possibilitar que pessoas se levantem e ponham em causa a Sua Palavra e a Sua Pessoa, não é prova da sua não existência ou indiferença. Ele não está interessado em defender-se ou em salvar-se (afinal, Ele não precisa). O seu interesse é salvar todos os que o aceitam. É mais uma prova clara do seu grande amor. BÍBLIA: INDESTRUTÍVEL + IRREFUTÁVEL + INIGUALÁVEL = PALAVRA DE DEUS De qualquer forma os cristãos não precisam ter medo ou apreensão em relação a qualquer ataque à Bíblia. Isso até é bom. Traz para a praça pública, para a discussão, para a reflexão e estudo o Livro que tanto querem destruir. Faz lembrar os tempos em que procuravam destrui-lo queimando-o massivamente. Mas quanto mais ardia nas fogueiras, mais incendiava o coração de homens e mulheres. A Bíblia é, sem dúvida, o livro mais perseguido de sempre, mas ao mesmo tempo, o inigualável best-seller. Mas a indestrutibilidade da Bíblia, a sua coerência e a sua mensagem sublime (acima de qualquer especulação ou invenção humanas), são provas claras e inquestionáveis que ela é o que afirma ser: proveniente de Deus, revelação de Deus, Palavra de Deus. Escrito em 11/11/2009. A HISTÓRIA DA PRENSA DE BELMONTE
A prensa, máquina para comprimir ou espremer certos corpos, é um dos símbolos de Belmonte (vila histórica, sede de Concelho, no Distrito de Castelo Branco). Aparece em muitas pedras de brasão pela vila. Está ligada à vila porque está ligada à sua história. É um símbolo de sacrifício; é um símbolo de sofrimento. Mas simboliza acima de tudo a vitória do povo sobre os inimigos. Contarei a História resumidamente: Em tempos remotos, a bela vila de Belmonte foi sitiada por inimigos. O povo refugiou-se no Castelo e estava a conseguir resistir. Mas os inimigos apanharam a filha do Alcaide (magistrado, que desempenhava funções militares) e chantagearam-no dizendo que se não entregasse o castelo e o povo, ela seria torturada até à morte mesmo em frente ao Castelo, aos olhos de todos. O Alcaide ficou firme no seu propósito ainda que estivesse em grande sofrimento. Estava em causa a liberdade do povo… Foi assim que foi montada uma Prensa em frente ao Castelo e a filha do Alcaide foi torturada até à morte. Apesar da dolorosa perda, o Alcaide conseguiu resistir e os inimigos voltaram para trás sem vitória. O povo foi poupado e a vila pôde continuar livre. UMA HISTÓRIA PARECIDA Esta história faz-me lembrar outra muito semelhante… Houve um Pai que também permitiu que o seu filho fosse sacrificado para trazer liberdade e salvação para todo o povo. Cuspiram-lhe na cara, bateram-lhe, perfuraram a sua cabeça com uma coroa de espinhos (os quais mediam cerca de cinco centímetros). Chicotearam-no até as suas costas e peito ficarem rasgados. O chicote tinha várias tiras, as quais exibiam nas pontas ossos e vidros. Quando atingiam a pele rasgavam-na, trazendo pedaços da mesma agarrada às pontas. Colocaram sobre ele uma trave pesada e fizeram-no percorrer a cidade com ela às costas para que todos o vissem em tamanha dor e vergonha. Como se não bastasse foi crucificado. Cravos enormes pregaram o seu corpo a uma cruz, rasgando as suas mãos e pés. Ficou ali pendurado durante várias horas até o seu sangue ter sido todo derramado. O seu Pai viu tudo isso e não interferiu. Por uma razão: era a vida do povo que estava em causa; a sua liberdade; a sua felicidade. Jesus, o filho deste Pai, morreu. Não antes de ser brutal e continuamente torturado, como já foi mencionado. “Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades…” (Isaías 53:5). Uma grande diferença neste facto histórico é que Jesus não ficou morto. Ao terceiro dia ressuscitou e sentou-se no trono nos céus, acima de qualquer outro poder ou governo. (Efésios 1:20, 21). E a cruz, símbolo de tortura, tornou-se um símbolo de amor e de salvação. Com este sacrifício, Deus possibilita e disponibiliza Salvação e libertação para todos. O texto de Isaías supracitado não acaba naquelas palavras. Continua e diz “…o castigo que nos traz a paz foi posto sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5). As suas feridas e torturas foram agonizantes. Para o Filho e para o Pai. Mas são a fonte saradora para todo o que está ferido e magoado na vida; fonte de salvação para o perdido; fonte de força para o cansado; fonte de cura para o enfermo no seu corpo; fonte de alegria para o triste; fonte de vitória para o derrotado; fonte de novo começo para o que acabou mal. O mal, dentro e fora de todos os seres humanos, pode ser completamente erradicado. Não rejeites tão grande manifestação de amor. Não fiques indiferente a tamanho sacrifício. Aceita Jesus como o teu Salvador e experimenta a vida e alegria que Ele dá. Escrito em 14/08/2008. Mensagem proferida no jardim de Belmonte em 7/8/2008. |
AUTORNasceu em Lisboa. Histórico
February 2023
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