O realista: “Não há luz no túnel”.
O lamentador: “Está escuro aqui no túnel”. O fatalista: “Nunca mais verei a luz”. O cientista: “O escuro é um fenómeno consequente da ausência de luz.” O negador: “Não está escuro, a luz é que não é muito forte.” O romancista: “O escuro é lindo. Faz-nos desejar mais a luz.” O reclamador: “Quem é que apagou a luz?”. O cobarde: “Garanto que a culpa não é minha”. O irresponsável: “Não fui eu que pus isto escuro, por isso não é minha responsabilidade encontrar a luz”. O crítico: “É inadmissível estar escuro no túnel. Alguém falhou de forma gravíssima.” O desistente: “Eu sabia que não deveria ter entrado no túnel”. O irado: “No fundo do túnel, ainda me apresentam uma conta da luz para pagar”. O amargurado: “Não quero saber se haverá luz no fundo do túnel, só quero saber porque está escuro no túnel”. O temeroso: “Tenho medo do escuro. Mas se vier luz de repente, posso ficar assustado”. O pessimista: “Se houver uma luz no fundo do túnel, deverá ser o meu fim, porque certamente será um comboio na minha direção”. O otimista: “Sempre haverá uma luz no fundo do túnel”. O vencedor: “Não importa se está escuro ou se há luz no fundo do túnel. Quando entro nele, acendo a minha luz”. Autor: Hugo Pinto
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AUTORNasceu em Lisboa. Histórico
February 2023
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