Os ateus não existem!
Digo-o com todo o respeito que as pessoas que se afirmam como tal merecem. Há pelo menos duas razões que me levam a afirmá-lo. Passo a expô-las… Não acredito em ateus porque cientificamente é impossível existirem ateus. Apesar de muitos alegarem razões científicas para serem ateus, a verdade é que cientificamente é impossível isso acontecer. Quando alguém quer afirmar de forma convicta de que Deus não existe, a sua declaração não tem a coerência da lógica, que é uma das bases do conhecimento científico. Para alguém poder dizer que Deus não existe, precisaria ter um conhecimento absoluto. Um tipo de conhecimento que conseguisse saber o que existe em toda a terra e em todas as galáxias. No plano físico e em qualquer outra dimensão sobrenatural, ou espiritual. Ou seja, seria necessário a Omnisciência, a capacidade de saber tudo, de forma absoluta e universal. Concluindo, seria imprescindível ter uma prorrogativa divina. Todo o ateu que diz que Deus não existe está a alegar para si uma prorrogativa divina. Científicamente impossível, lógicamente absurdo, argumentativamente contraditório. Não acredito em ateus porque é impossível na vida prática alguém poder sê-lo. Todas as pessoas acreditam e seguem um deus. Por definição, Deus é o objeto de adoração, a quem se vota dedicação extrema. Todas as pessoas têm algo ou alguém a quem atribuem dedicação extrema. Para uns, é uma pessoa, para alguns é uma carreira, para outros é um hobby, ou um clube, ou a si próprios, ou qualquer outra coisa. Mas há no homem uma necessidade, uma força propulsora para ter paixão por algo, para se dedicar de forma afetuosa e extrema a algo, ou alguém. Essa é mais uma prova de que fomos criados por Deus. Porque demonstramos de muitas formas, que o procuramos, que sentimos que ele existe e que fomos feitos para ele. As pessoas poderão rejeitar Deus e substitui-lo por tantas outras paixões a que dedicam as suas vidas, mas não poderão dizer com coerência que ele não existe. Afinal, o que não existe são ateus...
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Poderás reclamar por teres de levantar-te de manhã, ou seres grato por poderes fazê-lo.
Poderás lamentar por ires trabalhar, ou ficares feliz por ter trabalho. Poderás chatear-te pela comida não estar do teu gosto, ou agradecer por teres comida. Poderás ficar triste por não teres amigos, ou feliz em ser amigo. Poderás lamentar o que aconteceu, ou motivares-te a construir o que irá acontecer. Poderás sentir-te mal por não teres o que mereces, ou feliz porque tens o que não mereces. Poderás lamentar o que não tens, ou valorizar o que tens. Poderás sentir inveja daqueles que não têm Deus, ou gloriares-te por teres Deus. Poderás não crer em Deus porque não vês evidências da sua existência, ou crer em Deus porque não consegues deixar de vê-lo em todas as coisas. Poderás lamentar as coisas negativas porque te trouxeram dor, ou ficar grato porque te fizeram crescer. Poderás lamentar o teu passado, ou ficar radiante com o futuro. Poderás sentir-te vítima, ou saber que és vencedor. Poderás ficar triste porque sentes que Deus te desiludiu, ou confiante porque Ele nunca falha… A escolha é sempre tua… Como te sentes e como ficarás depende dela… [Escrito 7/2/2014] «O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-carácter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!» (Martin Luther King).
«Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam.» (Edmund Burke). UMA ATITUDE DESTRUIDORA Existe uma atitude generalizada nos dias de hoje, que é das coisas mais negativas e destrutivas, ainda que não pareça. É o que leva um terço da população mundial a viver superfluamente enquanto assiste ao restante do mundo morrer à fome. É o que leva tantas pessoas a comerem a sua refeição comodamente enquanto veem milhares serem mortos em guerras noticiadas na televisão, como se de mais um programa de entretenimento se tratasse. É o que leva a vermos um sem abrigo a dormir nas ruas como se nada fosse. É o que leva a contactar com o choro e a miséria alheia como algo normal e evitável. É o que leva cada um a viver para si, a pensar só em si, sem se importar com os outros à sua volta. O dicionário português chama-lhe indiferença. Ela é muito subtil porque faz-nos acreditar que não é nada connosco, não temos nada a ver com isso e não é nossa responsabilidade. Quando somos alvo da mesma, é que percebemos como essa argumentação é falsa. Então ficamos magoados pelo facto das pessoas à volta não se envolverem na nossa necessidade, ou dificuldade; de nem ao menos mostrarem interesse, solidariedade, ou uma palavra de conforto. É a prova de que ela não é legítima; não é normal; não é neutra. Pode ser política ou democraticamente correcta, mas constitui, na verdade, um acto de terrorismo. Pior que fazer o mal, é não travá-lo quando isso é possível, ou amenizá-lo, ou minorá-lo pelo envolvimento e esforço. O que mais destrói uma sociedade, organização, ou família, não é os que estão contra; são os que procuram ficar neutros. Os indiferentes. Os que nada fazem, não querem fazer e não querem saber de quem faz. «O mundo é perigoso não por causa daqueles que fazem o mal, Mas por causa daqueles que olham para isso sem fazer nada. Está nas nossas mãos a construção do mundo. Espalhar a luz à nossa volta. Torná-lo um lugar melhor.» (Internet: Pravs World: Spread Light) LAVAR AS MÃOS Houve alguém que expressou essa atitude de uma forma muito hipócrita. Quando diante de alguém que estava a ser perseguido, julgado injustamente e maltratado cruelmente, lavou as suas mãos. Ele tinha autoridade e poder para acabar com essa injustiça, com esse sofrimento infligido pela maldade. Mas não o fez. Não seria um ato popular, nem vantajoso. Consentir nesse mal também não. Então optou por aquela via que muitos ainda pensam ser segura: a da neutralidade. Lavou as suas mãos e entregou o perseguido para fazerem o que quisessem. LAVAR OS PÉS Pelo contrário, o personagem que estava a ser perseguido, momentos antes, quando estava com os seus amigos, sendo o seu líder e mestre, fez aquilo que era costume os escravos fazerem: lavou-lhes os pés. Envolveu-se com a sua sujidade, removendo-a, ainda que para isso tenha-se humilhado, curvado, sujado e transpirado. Depois de ser entregue nas mãos dos mal intencionados, continuou a “lavar os pés”. Lavou os pés dos que lhe infligiam o mal, orando: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Lavou os pés de um criminoso que estava ao seu lado, dizendo-lhe: “Hoje estarás comigo no Paraíso”. Lavou os pés de uma mulher que tinha perdido o seu marido e agora estava a perder o seu primogénito, instruindo alguém: “Eis aí a tua mãe”. Lavou a humanidade de toda a sua sujidade, de todas as suas misérias, de todo o seu pecado, quando os cravos perfuraram a sua carne e o seu sangue foi derramado. Ele podia ter lavado as mãos; podia ter desistido da humanidade; podia ter-se vingado das suas criaturas. Seria mais cómodo. Escaparia ao sofrimento. Seria até legítimo. Mas não o fez. Ao contrário, lavou os pés. Serviu todos à sua volta e deu a sua vida em resgate. ATO ÚNICO OU EXEMPLO DE ESTILO DE VIDA? Jesus, na sua atitude de lavar os pés, foi claro acerca de uma coisa: o que Ele fez não era para ser ato único, exclusivo e admirado do Mestre. Ele ensinou depois do ato: “Agora que sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes”. Era para ser imitado; era para ser seguido. E isso não se traduzia em ser inferior, em ser perdedor. Na realidade Jesus estava a apontar o caminho da verdadeira felicidade e dos incontestáveis vencedores: “bem-aventurados…”. O cristão não pode lavar as mãos para o que se passa no mundo à sua volta enquanto canta comodamente que não pertence aqui e vai para o céu. O cristão não pode lavar as mãos em relação às trevas espirituais que o cercam. Biliões nunca ouviram falar de Jesus e outros biliões acreditam coisas absolutamente erradas acerca dele. O cristão não pode lavar as mãos em relação à pobreza. Mais de metade do mundo vive com menos do que dois euros por dia; 1,3 biliões de pessoas no mundo não dispõe de água potável; uma pessoa em cada sete padece fome no mundo; 11 mil crianças morrem de fome a cada dia. Provérbios 28:7, na Tradução NVI, diz: “O justo preocupa-se com a justiça para o pobre, mas o ímpio não tem tal preocupação”. O cristão não pode lavar as mãos para com os doentes, necessitados, destroçados, desesperados e até para com os que orgulhosamente se declaram auto-suficientes. O servo não é maior do que o seu senhor. O cristão é chamado, à semelhança do seu Mestre, a dizer não à indiferença, à insensibilidade, ao comodismo, à conveniência e ao individualismo mórbido e a lavar os pés dos que estão à sua volta. DUAS ATITUDES, UMA DECISÃO Pilatos, o homem que lavou as mãos, diz a história que começou a ter perturbações mentais graves, foi afastado do seu cargo de governador romano e morreu miseravelmente. Jesus, o Deus feito homem que lavou os pés, foi exaltado soberanamente e foi-lhe dado um nome que é sobre todo o nome, para que ao Seu nome se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra e toda a língua confesse que Ele é o Senhor para glória de Deus Pai (Filipenses 2:9-11). A escolha de qual a atitude a tomar continua a ser o nosso desafio: Vamos dar lugar à indiferença e lavar as mãos, ou vamos dar lugar ao amor e sujar as nossas mãos, lavando os pés dos outros? «Que não sejas uma vítima. Que não sejas um perseguidor. Mas acima de tudo, que não sejas um espectador.» (Museu do Holocausto, Washington, D.C.). [Escrito em 28/10/2009] A OBSESSÃO DO HOMEM
Ser Deus. Essa é a grande obsessão do homem. Essa tem sido a sua grande pretensão. O seu principal esforço. As formas para tentar chegar lá são variadas: O governo de um povo, o sucesso nos negócios, a manipulação e (aparente) domínio nos relacionamentos, ser uma estrela admirada pela alta performance, seja na área da música, da representação, do desporto, ou outra… O próprio ateísmo não é a completa rejeição de Deus. É sobretudo a auto-reivindicação de ser deus. Claro que, para tal, é necessário rejeitar, negar ou acabar com qualquer ser divino superior ao homem. Desta forma, o homem não tem um Deus em quem acreditar, em quem confiar, a quem adorar. Alguém que estabelece princípios e valores. Por exclusão de partes, só sobra o homem. Assim ele acredita nele próprio, confia na sua força e adora a si mesmo. E decide os valores, determina o seu estilo de vida a seu bel-prazer. A procura de ser Deus. Ou a reivindicação de que já é. O próprio homem está confuso em relação a isso… A sede pelo poder, pela fama, pela riqueza, pelo pódio, marca sem dúvida o coração do homem. Ser Deus, ou ser grande, aclamado e poderoso tem-se tornado o conceito da felicidade. O mal teve origem nessa tentativa. O grande Querubim Lúcifer tentou usurpar o lugar de Deus[i]. Desde aí essa “febre” não parou. O mal entrou no homem e no mundo por essa tentativa[ii]. A primeira Civilização procurou o tão apetecível estatuto[iii]. Grandes Imperadores queriam essa glória[iv]. Os dias de hoje só fazem a lista dos pretendentes aumentar desmedidamente. A PAIXÃO DE DEUS Não surpreende muito as pessoas tentarem subir e procurar ser ou parecer mais do que o que são. O que impressiona deveras é alguém que é Todo-Poderoso, cheio de Autoridade, Glória e Majestade estar pronto a descer, de livre vontade. Foi isso que Deus fez. Num mundo em que os homens estavam embriagados em querer ser, ou pelo menos reconhecidos como divinos, Deus decidiu fazer-se homem. Quando o homem queria tanto revestir-se de divindade e imortalidade, Deus vestiu-se de carne humana. Procurando o homem super poderes e glória, Deus aceitou a limitação da humanidade[v]. E fê-lo sem reivindicações de reconhecimento, palácios, ou riquezas. Sem ostentações e espectáculos vistosos. Escolheu o útero de uma mulher simples, de um lugar simples. Preferiu uma estrebaria mal cheirosa. A aspereza do alimento de animais: as palhas. O lugar onde eles comiam: uma manjedoura[vi]. Nenhum humano escolheria tal lugar. Eles reclamam de não nascer em berço de ouro. Mas Deus, que tinha um alto e sublime trono, trocou-o por esse cenário e condição. As testemunhas, as visitas, para além dos pais, eram os animais, que em vez de parabéns efusivos e reconhecimentos aplaudidos, só sabiam zurrar, mugir, ou grunhir. Depois, lá apareceram os mais desprezados daquela sociedade: pastores[vii]. Ninguém se engane: os reis do Oriente não presenciaram aquele momento. Só chegaram a Belém cerca de dois anos depois[viii]. Passou os seus primeiros anos como um exilado num País estrangeiro: no Egipto[ix]. Cresceu numa terra desprezada: Nazaré. Deixou de lado a oportunidade de carreira, de riqueza, ou de vida familiar, para ajudar e trazer esperança aos outros. Não usou os seus poderes para se defender[x], mas deixou-se ser traído, injustiçado e torturado até ser crucificado numa cruz. RAZÃO 1: ENSINAR O HOMEM Mas qual a razão de Deus fazer uma coisa tão inacreditável? Tão absurda para os humanos? Para mostrar aos homens que o mais importante na vida não é subir sofregamente à custa de pisar e esmagar os outros. A beleza da vida está em estar disposto a descer para elevar os outros. Para provar por demonstração que a força não é comprovada pela capacidade de usurpação, mas pela determinação em esvaziar-se[xi]. Que a grandeza não é medida pela quantidade de pessoas que nos aplaudem e servem, mas pela quantidade de pessoas que servimos e abençoamos. Para ensinar que a felicidade não consiste em ser idolatrado e venerado, mas em amar e doar-se aos outros. Ele desceu até ao nível mais baixo para revelar ao homem que a única maneira de subir é descendo. A única forma de ganhar, é estar disposto a perder. Foi assim que Ele foi exaltado soberanamente, ressuscitando dentre os mortos ao 3º dia e recebendo toda a glória que tinha antes de vestir-se da limitação do corpo humano[xii]. RAZÃO 2: LEVANTAR O HOMEM Houve outra razão fundamental da viagem de Deus num corpo humano à terra. Foi para conseguir aquilo que o homem nunca conseguiu nas suas tentativas de ser Deus. Quanto mais o homem tentou subir mais ele caiu. O Querubim cheio de luz tornou-se o príncipe das trevas, sem acesso aos lugares mais altos. A mulher que quis ser como Deus caiu, juntamente com o marido e perderam ambos a beleza do paraíso e da comunhão com o Criador. A primeira civilização foi dissipada e dividida. Os imperadores ficaram arruinados. Mas Deus decidiu descer para elevar o homem. Elevá-lo acima do lamaçal da usurpação, orgulho e vaidade; elevá-lo acima das cobiças e das guerras. Elevá-lo à posição de filho; à possibilidade de uma comunhão perdida; à realidade da vida abundante e eterna. Elevá-lo à natureza do amor, onde o desejo de ser Deus torna-se, para além de ridículo, desnecessário. Onde só importa amar e honrar. SUBIR PARA DESCER OU DESCER PARA SUBIR Sempre que o homem rejeita este Deus revelado de forma tão eloquente e amorosa, procura consciente ou inconscientemente ser Deus (pelo menos de si próprio). Mas uma criança sabe muito bem que há algo melhor que estar sozinha e tentar ser “gente grande”. É ter um pai por perto. Não tentes subir sofregamente. Subir para seres senhor e dono da tua vida; subir para seres auto-suficiente; subir para teres segurança em realizações, riqueza, sabedoria, posição, ou fama. Neste tipo de subidas, a queda é certa. Desce de uma vida centralizada em ti próprio; desce do pedestal de querer ser visto, reconhecido e (até) idolatrado; desce do podium da declaração de independência. A subida é garantida. “Aquele que quiser ganhar a sua vida perdê-la-á, mas aquele que a perder por amor de mim, ganhá-la-á” Mateus 16:25 (paráfrase minha). Aceita aquele que desceu e serás elevado. Reconhece Aquele que, sendo Filho de Deus, fez-se filho do homem, para que nós, filhos dos homens, possamos ser filhos de Deus. Ele tomou a natureza humana para que possamos ser participantes da natureza divina. Ele aceitou a mortalidade na cruz para que possamos viver a felicidade e imortalidade da Vida Eterna[xiii]. Concluindo, querer ser Deus torna o homem miserável. Aceitar o Deus que se fez homem, torna-o melhor homem. Afinal, para quê querer ser Deus quando Deus quis ser homem? Vamos viver e apreciar a maravilha de sermos homens, a maravilha de sermos amados por Deus e de podermos amá-lo… NOTAS [i] Em relação a Lúcifer é dito: “… tu dizias no teu coração: (…) serei semelhante ao Altíssimo” Isaías 14:13, 14. [ii] “… no dia em que comerdes desse fruto, os vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus…” Génesis 3:5. [iii]“… edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu” Génesis 11:4. [iv]Nabucodonosor (Daniel 4:29, 30); Herodes (At 12:21-23) são exemplos bíblicos. Pela História, muitos imperadores e reis reclamaram estatuto de divindade. [v]“O Verbo se fez carne e habitou entre nós…” João 1:14. [vi]“e ela deu à luz a seu filho primogénito, envolveu-o em panos, e o deitou numa manjedoura…” Lucas 2:7. [vii] Lucas 2:15, 16. [viii] “Entrando na casa…” (Mateus 2:11). Não entraram na estrebaria. Quando chegaram Maria já estava instalada numa casa. Herodes mandou matar os meninos de dois anos para baixo porque essa deveria ser a idade de Jesus. [ix] Mateus 2:13-15. [x] Mateus 26:53. [xi] “… Cristo Jesus, que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas a si mesmo se esvaziou…” Filipenses 2:5-7). [xii] Filipenses 2:9-11. [xiii] “… mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6:23). Escrito em 24/12/2009. Existe muito pessimismo e negativismo em relação ao futuro.
Todos os apontadores económicos unanimemente predizem um ano mais difícil com agravamento da crise, do endividamento, do défice, do desemprego, dos cortes salariais, do poder de compra, aumento da pobreza e precaridade, etc. As pessoas estão assustadas, deprimidas, revoltadas, amarguradas… e infelizes. A esmagadora maioria não espera nada melhor para o próximo ano. Mas esse é o problema: ESPERAR! As pessoas ficam à espera que o futuro aconteça. Esquecem que ele é o resultado do que se faz, ou se prepara no presente. William Jennings Bryan disse: “O destino não é uma questão de sorte; é uma questão de escolha. Não é algo para ficar à espera; é algo para ser alcançado”. Ter um bom futuro não depende necessariamente das circunstâncias. Está relacionado com o que fazemos com elas. A nossa atitude determina a nossa altitude – mais do que qualquer outra coisa, será a responsável pelo quão longe e alto chegaremos. É necessário visão – a capacidade de ver além do que é visível; além do que é circunstancial; além do negativo; além do presente. A grande questão não é o que vês; é como vês. Como vês o presente? Como vês o futuro? É que o futuro não é obra do acaso; é fruto de homens de visão. Como diz George Barna: “O propósito da visão não é avaliar as realidades futuras e então esperar de modo eficaz dentro desses parâmetros. O propósito da visão é criar o futuro”. Não fiques passivo à espera que algo aconteça, nem desanimado sem esperar que algo de bom aconteça. Ouve a voz de Deus, confia nele, estimula a tua visão e fé, e faz algo hoje. Bob Gass escreveu: “O que vê no seu futuro? Pensa que Deus vai simplesmente fazer cair o sucesso no seu colo? Não, você tem que estimular a sua visão através da fé e dar-lhe força através de trabalho árduo.”. Deus continua a dizer que o teu futuro é brilhante: “Só eu conheço os planos que tenho para vocês: prosperidade e não desgraça e um futuro cheio de esperança.” (Jeremias 29:11, NTLH). Mas não diz para ficares à espera; diz para clamares e moveres-te na direção das coisas grandes que tem preparado: “Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.” (Jeremias 33:3, ARC). É necessária uma atitude de liderança – assumirmos a direção e os acontecimentos da nossa vida. Mal Fletcher disse: “Muitas pessoas criticam a cultura, outros meramente consomem-na, mas líderes criam a cultura”. Não lamentes a cultura, não lamentes o presente estado das coisas, não lamentes o futuro – CRIA O FUTURO! Escrito em 3/1/2013. |
AUTORNasceu em Lisboa. Histórico
February 2023
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