A HISTÓRIA DA PRENSA DE BELMONTE
A prensa, máquina para comprimir ou espremer certos corpos, é um dos símbolos de Belmonte (vila histórica, sede de Concelho, no Distrito de Castelo Branco). Aparece em muitas pedras de brasão pela vila. Está ligada à vila porque está ligada à sua história. É um símbolo de sacrifício; é um símbolo de sofrimento. Mas simboliza acima de tudo a vitória do povo sobre os inimigos. Contarei a História resumidamente: Em tempos remotos, a bela vila de Belmonte foi sitiada por inimigos. O povo refugiou-se no Castelo e estava a conseguir resistir. Mas os inimigos apanharam a filha do Alcaide (magistrado, que desempenhava funções militares) e chantagearam-no dizendo que se não entregasse o castelo e o povo, ela seria torturada até à morte mesmo em frente ao Castelo, aos olhos de todos. O Alcaide ficou firme no seu propósito ainda que estivesse em grande sofrimento. Estava em causa a liberdade do povo… Foi assim que foi montada uma Prensa em frente ao Castelo e a filha do Alcaide foi torturada até à morte. Apesar da dolorosa perda, o Alcaide conseguiu resistir e os inimigos voltaram para trás sem vitória. O povo foi poupado e a vila pôde continuar livre. UMA HISTÓRIA PARECIDA Esta história faz-me lembrar outra muito semelhante… Houve um Pai que também permitiu que o seu filho fosse sacrificado para trazer liberdade e salvação para todo o povo. Cuspiram-lhe na cara, bateram-lhe, perfuraram a sua cabeça com uma coroa de espinhos (os quais mediam cerca de cinco centímetros). Chicotearam-no até as suas costas e peito ficarem rasgados. O chicote tinha várias tiras, as quais exibiam nas pontas ossos e vidros. Quando atingiam a pele rasgavam-na, trazendo pedaços da mesma agarrada às pontas. Colocaram sobre ele uma trave pesada e fizeram-no percorrer a cidade com ela às costas para que todos o vissem em tamanha dor e vergonha. Como se não bastasse foi crucificado. Cravos enormes pregaram o seu corpo a uma cruz, rasgando as suas mãos e pés. Ficou ali pendurado durante várias horas até o seu sangue ter sido todo derramado. O seu Pai viu tudo isso e não interferiu. Por uma razão: era a vida do povo que estava em causa; a sua liberdade; a sua felicidade. Jesus, o filho deste Pai, morreu. Não antes de ser brutal e continuamente torturado, como já foi mencionado. “Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades…” (Isaías 53:5). Uma grande diferença neste facto histórico é que Jesus não ficou morto. Ao terceiro dia ressuscitou e sentou-se no trono nos céus, acima de qualquer outro poder ou governo. (Efésios 1:20, 21). E a cruz, símbolo de tortura, tornou-se um símbolo de amor e de salvação. Com este sacrifício, Deus possibilita e disponibiliza Salvação e libertação para todos. O texto de Isaías supracitado não acaba naquelas palavras. Continua e diz “…o castigo que nos traz a paz foi posto sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5). As suas feridas e torturas foram agonizantes. Para o Filho e para o Pai. Mas são a fonte saradora para todo o que está ferido e magoado na vida; fonte de salvação para o perdido; fonte de força para o cansado; fonte de cura para o enfermo no seu corpo; fonte de alegria para o triste; fonte de vitória para o derrotado; fonte de novo começo para o que acabou mal. O mal, dentro e fora de todos os seres humanos, pode ser completamente erradicado. Não rejeites tão grande manifestação de amor. Não fiques indiferente a tamanho sacrifício. Aceita Jesus como o teu Salvador e experimenta a vida e alegria que Ele dá. Escrito em 14/08/2008. Mensagem proferida no jardim de Belmonte em 7/8/2008.
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AUTORNasceu em Lisboa. Histórico
February 2023
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