Livro "Prosperar na Adversidade"
Prefácio do livro
A leitura deste livro fez-me recordar um episódio ocorrido no tempo de Moisés.
Depois de três dias a caminhar pelo deserto, a água nos odres estava a terminar e não se encontrava uma fonte sequer onde o povo pudesse matar a sede. Era uma altura de adversidade, em que estava em causa o suprimento de uma necessidade vital: a água.
Finalmente, chegaram a uma localidade onde encontraram o precioso líquido. Tê-los-á invadido uma satisfação imensa, expressa em rostos animados e ansiosos por beber. Ali parecia estar a resposta à situação aflitiva.
A verdade é que, ao levar a água aos lábios, numa sofreguidão fácil de imaginar, tiveram uma surpresa extremamente desagradável: as águas eram amargas.
Deveriam beber, ainda assim, uma vez que não deixava de ser água? Não. Deus mostrou-lhes uma forma de transformar aquele travo azedo num sabor agradável. Então puderam beber tranquilamente. Pouco depois, encontraram um lugar privilegiado para refrigério e descanso. Chamava-se Elim, e tinha doze fontes de água e setenta palmeiras, um verdadeiro oásis. (Êxodo 15:23-27)
Em tempo de adversidade generalizada, na chamada “crise”, a paisagem facilmente assume uma aparência desértica. E existe sede de tanta “coisa”… Por outro lado, as águas que percorrem as cidades, as ruas, os noticiários, os jornais e as conversas de café tendem a assumir um sabor amargo. As palavras que deslizam entre nós facilmente exalam desalento e ausência de esperança.
O que beberemos, em dias de adversidade? De que é que nos deixaremos alimentar? Aquilo que ingerirmos virá a ser integrado, a fazer parte de nós, a definir o nosso aroma. Permitiremos que os tempos difíceis nos tornem amargos?
Este novo livro de Hugo Pinto é um alimento certo para os dias que vivemos. Nele encontramos os recursos de Deus, num leque variado de bênçãos, promessas e experiências. Leva-nos ao encontro de José, Jó, David, Daniel, Jeosafá, Zorobabel, Ester, Mardoqueu, Neemias, Paulo, João, Adão e outros – gente marcada por limitações exteriores e fragilidades pessoais, que descobriram o refrigério da vitória, no meio da adversidade. Como água límpida e refrescante, encontramos aqui valores e princípios capazes de nos revigorar e transportar a Elim, um lugar preparado por Deus para nós, mesmo no meio da aridez e da solidão do deserto.
Ler “Prosperar na Adversidade” é deixarmo-nos invadir pela certeza de um Deus grande e poderoso, cuja fidelidade está acima de qualquer crise terrena. Nele se revela a provisão de Deus e a forma como Ele renova forças para que cumpramos o Seu propósito.
Hugo, muito obrigada por este precioso contributo que, acredito, poderá oferecer um novo sabor às nossas águas!
Depois de três dias a caminhar pelo deserto, a água nos odres estava a terminar e não se encontrava uma fonte sequer onde o povo pudesse matar a sede. Era uma altura de adversidade, em que estava em causa o suprimento de uma necessidade vital: a água.
Finalmente, chegaram a uma localidade onde encontraram o precioso líquido. Tê-los-á invadido uma satisfação imensa, expressa em rostos animados e ansiosos por beber. Ali parecia estar a resposta à situação aflitiva.
A verdade é que, ao levar a água aos lábios, numa sofreguidão fácil de imaginar, tiveram uma surpresa extremamente desagradável: as águas eram amargas.
Deveriam beber, ainda assim, uma vez que não deixava de ser água? Não. Deus mostrou-lhes uma forma de transformar aquele travo azedo num sabor agradável. Então puderam beber tranquilamente. Pouco depois, encontraram um lugar privilegiado para refrigério e descanso. Chamava-se Elim, e tinha doze fontes de água e setenta palmeiras, um verdadeiro oásis. (Êxodo 15:23-27)
Em tempo de adversidade generalizada, na chamada “crise”, a paisagem facilmente assume uma aparência desértica. E existe sede de tanta “coisa”… Por outro lado, as águas que percorrem as cidades, as ruas, os noticiários, os jornais e as conversas de café tendem a assumir um sabor amargo. As palavras que deslizam entre nós facilmente exalam desalento e ausência de esperança.
O que beberemos, em dias de adversidade? De que é que nos deixaremos alimentar? Aquilo que ingerirmos virá a ser integrado, a fazer parte de nós, a definir o nosso aroma. Permitiremos que os tempos difíceis nos tornem amargos?
Este novo livro de Hugo Pinto é um alimento certo para os dias que vivemos. Nele encontramos os recursos de Deus, num leque variado de bênçãos, promessas e experiências. Leva-nos ao encontro de José, Jó, David, Daniel, Jeosafá, Zorobabel, Ester, Mardoqueu, Neemias, Paulo, João, Adão e outros – gente marcada por limitações exteriores e fragilidades pessoais, que descobriram o refrigério da vitória, no meio da adversidade. Como água límpida e refrescante, encontramos aqui valores e princípios capazes de nos revigorar e transportar a Elim, um lugar preparado por Deus para nós, mesmo no meio da aridez e da solidão do deserto.
Ler “Prosperar na Adversidade” é deixarmo-nos invadir pela certeza de um Deus grande e poderoso, cuja fidelidade está acima de qualquer crise terrena. Nele se revela a provisão de Deus e a forma como Ele renova forças para que cumpramos o Seu propósito.
Hugo, muito obrigada por este precioso contributo que, acredito, poderá oferecer um novo sabor às nossas águas!
Bertina Coias Tomé, Psicóloga Clínica, Escritora, Editora da Revista "Mulher Criativa"