“…a fim de sermos para louvor da sua glória” (Efésios 1:12, ARA). ![]() Os ateus reclamam muito de Deus. “Como é que um Deus bom pode permitir tanto sofrimento? Como é que um Deus poderoso permite tanta maldade?”. Ainda não entendi como podem reclamar tanto de alguém que supostamente não existe... Os cristãos perturbam-se muito com os caminhos de Deus. “Se eu sou seu filho, como é que Deus permitiu isto? Se Deus me ama, como é que Ele não faz nada em relação ao meu sofrimento? Se Ele ouve as orações, porque ainda não respondeu?”. A verdade é que existe um conceito generalizado de Deus como o génio da lâmpada, da história de Aladino. Aladino esfregava a lâmpada e o génio porque era poderoso, concedia-lhe os seus desejos. Esperamos que Deus, como um especialista do amor e um génio nas realizações, acabe com o nosso sofrimento, satisfaça os nossos desejos e ainda realize alguns dos nossos caprichos mais extravagantes. Estamos equivocados, devido à mentalidade que vigora na presente sociedade, de viver para o prazer, para sentir-se bem e para estar sempre confortável. Mas Deus não nos criou para sermos felizes. Criou-nos para a sua glória. É um pouco ao contrário: não nos criou para dar-nos prazer; criou-nos para o seu prazer. Como nos criou num ato de amor e lida connosco nessa base – amor – quando vivemos esse estilo de vida para o qual fomos criados – viver para dar-lhe prazer – encontramos o prazer de viver; experimentamos a felicidade. E não precisamos de ter o que não temos, nem deixar de ter o que não queremos... P.S.: Se gostaste, deixa um comentário.
1 Comment
"Tenho sede" (João 19:28, ARC). ![]() Quando estava na cruz, Jesus clamou “tenho sede”. Jesus disse isto para que se cumprisse uma Escritura (Salmo 69:21). Mas não há dúvidas que estava completamente desidratado. O tipo de tortura a que estava submetido, levava a essa situação. Na cruz, Jesus teve sede, para satisfazer a nossa sede. Uma das coisas que mais caracteriza o homem é a sede interior. O homem, desde que tem auto-consciência, tem consciência de um vazio, de uma necessidade interior muito forte, que inclui segurança, afetos, proteção, afirmação, reconhecimento, atenção, relação, realização, etc. Numa palavra: amor. A sua existência é uma constante busca para preencher esse vazio, para ser feliz, ou satisfeito. O que é estranho é que mesmo as pessoas que têm a maioria, ou todos os items mencionados acima, que caracterizam as necessidades mais básicas do homem, não se sentem preenchidas, ou satisfeitas. A razão é que só Deus pode efetivamente preencher e saciar essa sede interior. O vazio que o homem tem no seu interiror tem a forma de Deus. A sede só pode ser saciada pela água que Deus dá. Porque o homem não foi apenas criado por Deus; foi criado para Ele (1). Mais do que um presente, só a presença de Deus poderá saciar o homem. Mais do que uma dádiva, só o Dador pode preencher o homem (2). E Ele fá-lo através da cruz – da obra redentora que Jesus realizou. Pela cruz, Jesus eleva-nos à posição de filhos e leva-nos ao Pai. Possibilita-nos a experimentar e a conhecer a bondade e o amor do Pai. E a sermos cheios, saciados, satisfeitos e completos em consequência disso. Não vivas cheio de ti, porque isso é ficar vazio. Não fiques apenas com as prendas do Pai. Isso pode encher as mãos, mas nunca o coração. Abraça o Pai, experimenta o seu amor, desfruta a sua presença, desenvolve um relacionamento – essa é a água que satisfaz a tua sede. Não tenhas mais sede. A água que te sacia e preenche está à tua disposição... pela cruz. (1) “tudo foi criado por ele e para ele” (Colossenses 1:16, ARC). (2) “Lembre do seu Criador enquanto ainda é jovem, antes que venham os dias maus e cheguem os anos em que dirá: “Não tenho mais prazer na vida.” (Eclesiastes 12:1, NTLH). “…o SENHOR, a fonte das águas vivas” (Jeremias 17:13, ARC). P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. “Esteve neste mundo, que foi criado por ele, mas não o conheceram. Veio para o seu povo e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus. Bastava confiarem nele como Salvador.” (João 1:10-12, OL). ![]() Um homem chegou a uma estação de metro em Washington D.C. e começou a tocar violino. Ele tocou 6 peças de Bach por aproximadamente 45 minutos. Durante esse tempo, considerando que era horário de muito movimento, calcula-se que 1100 pessoas passaram pela estação. Nos 45 minutos que o músico tocou, apenas 6 pessoas pararam e ficaram lá por um tempo. Aproximadamente 20 deram-lhe dinheiro, mas continuaram a andar normalmente. Ele recebeu $32. Quando acabou de tocar, ninguém percebeu. Ninguém aplaudiu, nem tampouco houve algum reconhecimento. Ninguém sabia disso, mas o violinista era Joshua Bell, um dos mais talentosos músicos do mundo. Ele acabara de tocar umas das peças mais difíceis já compostas, num violino que valia $3,5 milhões de dólares. Dois dias antes dele tocar no metro, Joshua bell esgotou os bilhetes num teatro de Boston, onde cada entrada valia aproximadamente $100. Esta é uma história real. Joshua Bell tocou incógnito na estação de metro. Foi uma ação organizada pelo Washington Post, como parte de uma experiência social sobre percepção, gosto, e prioridade das pessoas. Faz-me lembrar de alguém que, ao entrar no mundo, nasceu num estábulo, junto de animais mal cheirosos, porque não se aperceberam da sua importância. Viveu sem grandes reconhecimentos porque não entenderam quem ele era. Morreu crucificado, depois de ter sido perseguido, julgado injustamente e torturado física e emocionalmente porque não o reconheceram. Mas Jesus Cristo ressuscitou e está vivo para sempre. Vais também ficar sem reconhecê-lo, ou estás pronto a conhecer aquele que te criou, que te ama e deu a vida por ti? P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. |
Arquivo
September 2014
Categorias
All
|