“Achou José graça aos olhos dele, e o servia” (Génesis 39:4, AEC). Jesus não somente ensinou acerca de servir, mas praticou. Principalmente na última ceia com os discípulos. Agarrou numa toalha e fez o trabalho dos escravos: lavou os pés aos discípulos. Gosto do comentário de John C. Maxwell sobre o sucedido: “Líderes inseguros agarram-se a títulos; líderes seguros agarram-se a toalhas”. Mas o ato mais elevado de serviço de Jesus foi o seu sacrifício na cruz. O serviço ganha outra dimensão quando em vez de ser algo que fazemos, é algo pelo qual vivemos e morremos. Quando em vez de ser algo que gastamos, é algo pelo qual deixamo-nos gastar. Quando em vez de ser uma coisa da vida, é a própria vida. Jesus perdeu por servir os outros e dar a sua vida? Muitos desprezaram e abusaram da sua atitude, mas Jesus ficou prejudicado? Tu conheces a história: “Deus o elevou às posições mais altas e lhe deu um nome que é superior a todos os nomes, de tal forma que, em honra desse nome, se virão a ajoelhar todas as criaturas tanto no céu, como na Terra, como debaixo da terra. E todos, igualmente, reconhecerão que Jesus Cristo é Senhor; e isso mesmo será mais uma glória para Deus o Pai!” (Filipenses 2:9-11, OL). Servir é o melhor caminho! José também foi elevado à maior posição na casa de Potifar. O seu amo “entregou nas suas mãos tudo o que tinha” (Gn 39:4, AEC). Quem não serve acaba por ficar mal servido. Quem usa as suas mãos para servir, nunca fica com elas vazias.
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“Achou José graça aos olhos dele, e o servia” (Génesis 39:4, AEC). É impressionante como a Bíblia refere que um escravo – José – servia. Parece um pleonasmo, pois como pode um escravo fazer outra coisa? A verdade é que há uma diferença entre fazer um serviço e servir. Servir é um ato relacionado com o coração; é uma atitude. Assenta na motivação, não na obrigação. No como se faz e não apenas no que é feito. José não era apenas um escravo obrigado a prestar serviços. Era um servo motivado a servir. Essa atitude fez uma grande diferença na sua vida e destacou-o dos demais escravos. De tal maneira, que José foi reconhecido como diferente e foi elevado. Creio que a razão porque José tinha a atitude de servir o seu amo Potifar, mesmo estando na posição de escravo injustamente, é porque ele via e fazia tudo como expressão de serviço a Deus. José tinha por certo que, em primeiro lugar, servia a Deus. Fazia tudo o que fazia, da forma como fazia, para servir a Deus. Como tal, servir quem não merece, ou em condições indignas para com a sua pessoa, tornou-se possível e mais fácil. A ato de nos encurvarmos para servir não nos minimiza, ou prejudica – eleva-nos. Jesus deixou claro aos seus discípulos, depois de uma acesa discussão acerca de quem seria o maior, de que o maior é aquele que serve. A verdadeira grandeza não é medida pela quantidade de pessoas que nos servem, mas pela quantidade de pessoas que servimos. “tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em suas mãos” (Génesis 39:3, AEC). É interessante verificar onde é que Deus abençoava: nas mãos de José. Deus não abençoava o seu sentar, nem o seu cruzar de braços. A bênção vinha em “tudo o que ele fazia”; “em suas mãos”. Muitas pessoas não irão deixar as marcas de pegadas na areia do tempo. Deixarão a marca das “rabogadas”. José punha as mãos naquilo que precisava ser feito. É certo que como escravo era obrigado. Mas há o fazer o menos possível e fazer o melhor possível. A atitude com que fazemos determina o nível de produtividade – e da bênção de Deus. Esta atitude de José de “pôr as mãos” remete-nos para o texto de Eclesiastes 9:10 : “Tudo o que te vier à mão para fazer, fáze-o conforme as tuas forças…” (Ec 9:10, AEC). É o princípio de colocarmos toda a força, energia, paixão e dedicação, naquilo que está na nossa mão. Muitas pessoas desprezam o que têm na mão porque não é o que têm no coração. Em consequência, dão pouco de si. Querem dar o seu melhor só quando estiverem a lidar com o que está no coração. O que esquecem é que o segredo para experimentarmos o que está no nosso coração (muitas vezes colocado lá por Deus), é dar o melhor no que está na nossa mão. É a fidelidade nas coisas pequenas, que nos possibilita chegar às grandes. José entendeu esse princípio e desenvolveu uma atitude de excelência, que significa basicamente “dar o nosso melhor”. Muitas pessoas ficam à espera que algo prospere para colocar a sua mão. José aprendeu a fazer o contrário: colocar a mão em algo para que prospere. Como tal, não parava de prosperar. Ele não esperou por sair da casa de Potifar; por deixar de ser um escravo para dar o seu melhor. Mesmo nas piores circunstâncias, deu o seu melhor. Prosperar não depende da forma como esperas pelas condições certas, preferências satisfeitas, ou oportunidades perfeitas. Depende de criares as oportunidades, mesmo nas condições mais impossíveis, ou nas experiências menos aprazíveis. Como se consegue isso? Atitude de excelência: dar o melhor, mesmo diante do pior… |
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September 2014
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