As redes sociais são uma ferramenta fantástica e uma plataforma de comunicação poderosa.
Para ver, rever amigos mais afastados e comunicar com eles (muitos dos quais não temos o contacto telefónico), são muito proveitosas. Para partilharmos experiências e pensamentos também. Mas o mau uso das mesmas é extremamente devastador. Em primeiro lugar, para quem o faz. Mas também, infelizmente, para quem é alvo do mesmo. Para o que as redes socias não deveriam ser usadas porque é altamente destrutivo e insano: Para desabafar questões internas reprimidas e para falar mal de situações ou pessoas. Isto deveria ser lógico e claro, mas infelizmente não o é. Por isso, deixo aqui este conselho: (Este artigo é a minha exceção a chamadas de atenção e conselhos a quem não os pediu. Perdoem-me por favor. Creio que é por uma boa causa). Para questões internas de frustração, tristeza, raiva, vingança, amargura, ciúmes, etc., não use as redes sociais. Elas parecem muito pessoais, mas não o são. São públicas. Esses desabafos não melhoram as condições internas. Trazem uma sensação de alívio momentâneo para depois deixarem a pessoa pior. Os desabafos fazem-se em privado com pessoas de confiança. Essa é a garantia de aliviar, melhorar e até curar as mazelas, ou stresses interiores. Quanto ao falar mal dos outros, haja humildade e vergonha. Humildade é só ser honesto. Se cada um tem as suas falhas porque atira pedras nos outros como se fosse moralmente superior? Essa manifestação de orgulho é altamente reprovável e precede a queda de quem o faz (“o orgulho precede a queda” (Pv 16:18). “Há só um Legislador e um Juiz, que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?” (Tiago 4:12, ARC). Um princípio que muitos teimam em não compreender: O facto de algo ser verdade não nos habilita a falar. Este é o princípio que deveria reger as nossas vidas, o teste dos oito: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Filipenses 4:8, ARC). Se este é o teste para o que devemos pensar, o que dizer sobre o falar e escrever? Antes de tornares uma comunicação pública aplica primeiro o teste dos oito: 1) É verdadeiro? 2) É honesto? 3) É justo? 4) É puro? 5) É amável? 6) Tem boa fama? 7) Tem virtude? 8) Tem louvor? Só deveríamos postar nas redes sociais o que passa no teste dois oito (na realidade, esse teste deve ser aplicado aos nossos pensamentos). Tudo o que não passa no teste, pode ter muita razão, mas é ilegítimo. Os argumentos podem ser esteticamente fascinantes, moralmente elevados, biblicamente apoiados, mas são demonstração de insanidade e orgulho irritante e inadmissível. Em vez de contribuírem para algum tipo de bem, são um terrorismo verbal carregado de veneno e morte. Aqueles que veem ou leem posts desta natureza, não ponham likes, não partilhem e não comentem com aplausos. Da mesma forma que não aplaudem terroristas (creio eu). Mesmo que não concordem, não comentem (sei que não é fácil), não discordem, não tentem corrigir. É a mesma coisa que tentar lavar um porco… todos se sujam… Uma sugestão: Comentem “fizeste o teste dos oito?”. Termino a lembrar uma coisa: Quando falas mal dos outros, dizes pouco sobre eles, mas dizes muito acerca de ti. Por corações mais saudáveis e redes sociais menos tóxicas – faz o teste dos oito!
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Sobre os recentes factos conhecidos relativos aos abusos sexuais por parte de sacerdotes da Igreja Católica, faço a seguinte análise:
O nível de abusos de natureza sexual a menores na Igreja Católica (por todo o mundo) não é normal numa instituição que se diz religiosa e que proclama amor ao próximo e apoio aos desfavorecidos. Nunca é aceitável, mas o volume de casos indica um problema e perversão nesta área, que é devido essencialmente a dois fatores: Primeiro, a proibição do casamento dos sacerdotes. Isto contraria o ensino claro da Bíblia: “É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher” (1 Timóteo 3:2, NVI). Isto contraria também o bom senso. O celibato nunca deverá ser uma obrigação, caso contrário provocará compulsões e desordens sexuais, que é o que se verifica no caso. Segundo, uma cultura de impunidade e encobrimento por parte da Igreja que permitiu que não fosse uma prática rara, ou de exceção, mas algo recorrente com um número crescente de prevaricadores. O facto de a Igreja encobrir e recolocar padres e bispos prevaricadores demonstra que a Igreja não tem consciência da gravidade deste crime e que prefere a manutenção de uma casta do que a justiça e o amor que tanto prega. Isto não é um caso isolado. A forma como a Igreja Católica lida com esta questão demonstra a sua natureza como um movimento religioso que está divorciado de um relacionamento vivo e uma fé verdadeira em Deus. Claramente verificamos a manutenção dos seus credos, tradições e liturgias, mas a sua completa descontextualização da adoração bíblica, que foi ensinada por Jesus Cristo como “em espírito e em verdade” (João 4:23), e da vivência do quotidiano das pessoas. Os evangélicos, cristãos caracterizados por um compromisso sério com os valores e ensinos da Bíblia, bem como uma contextualização com os tempos e as pessoas de hoje, têm alertado várias vezes para o distanciamento do Catolicismo dos ensinos da Bíblia, bem como de uma fé genuína e de um relacionamento verdadeiro e pessoal com Deus. Não é possível manter liturgias intocáveis e adorar a Deus de uma forma genuína: “Assim, o Senhor diz: «Este povo aproxima-se de mim com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Honra-me apenas com tradições humanas aprendidas de cor».” (Isaías 29:13, OL). Não há maior tragédia do que uma Igreja em que os seus líderes são religiosos e litúrgicos, mas não têm um relacionamento pessoal com Deus, não têm o seu Espírito de santidade, amor e compaixão pelos outros. Este tipo de líderes não pode e não lhe deve ser dada a plataforma do ministério sacerdotal. Não é legítimo. É uma usurpação da nobreza e natureza espiritual desse ministério. A relutância da Igreja Católica em demitir padres e bispos prevaricadores deste tipo de crimes e a sua teimosia em continuar a mantê-los no ativo em vez de entregá-los à justiça é demonstrativo do seu distanciamento do coração de Deus e da verdadeira natureza do ministério: viver para o bem das pessoas. 1ª INSANIDADE: ABSTENÇÃO
Várias pessoas dizem: “Eu não ligo à política”. Ou então “são todos iguais”. E assim pensam que justificam a abstenção. Mas nada o justifica. Porque a não tomada de decisão é uma decisão. A pior, por sinal. A decisão de não querer saber, de deixar tudo na mesma, de deixar andar. E isso não é neutro nem inocente. É um desrespeito para quem lutou com suor e sangue pela possibilidade de voto. É a promoção do caos no regime democrático. É um perpetuar dos medíocres no poder. É o permitir e possibilitar da manipulação dos oportunistas. Essa é a maior insanidade do voto. Não cometas tal insanidade!´ 2ª INSANIDADE: CONFUNDIR POLÍTICA COM FUTEBOL No futebol, somos sempre do mesmo clube (a não ser na idade de crianças que trocamos conforme aquele que ganha). Mesmo quando joga mal, quando perde, quando as coisas não estão bem, quando os líderes são corruptos, etc. É assim o futebol. É uma coisa da emoção. Somos do clube até ao fim. Aconteça o que acontecer. Fazer isso na política é insanidade. No entanto, verificamos muito dela. “Eu sou deste partido”. “Sempre fui”. É importante reforçar: um partido político não é um clube de futebol. E não funciona com as mesmas regras. Tal como o andebol também não. Tal como jogar andebol com as regras do futebol desclassifica e inviabiliza, assim é viver a política pelas regras do futebol. Não se vota nos mesmos partidos só porque sim. Quando não estão a funcionar bem, não se vota. Quando não fizeram um bom trabalho não se vota. Quando há corrupção, não se vota. Quando há uma mentalidade bloqueadora e castradora, não se vota. Quando os líderes são medíocres não se vota. É o princípio básico da excelência: não tolerar a mediocridade. Ainda para mais, por nominalismo, partidarismo, parcialismo, conivência, transigência… O voto não deve ser dado como garantido a qualquer um. Deve ser reavaliado constantemente. Para ser usado como é suposto: no exercício responsável da cidadania e da sabedoria. 3ª INSANIDADE: COLOCAR A IDEOLOGIA À FRENTE DA CULTURA DE UM PARTIDO Na política, fala-se muito de “esquerda e direita”. E as pessoas polarizam-se nesses dois lados. E mais o centro e colocações de centro esquerda e centro direita. E promove-se a confusão para manipular. Ainda que a ideologia social tenha a sua relevância, há algo ainda mais importante a considerar: a cultura. Qual a cultura do partido? Tem uma liderança saudável? Há união e estabilidade? Há compadrio e corrupção? Há uma mentalidade de ganhar votos e poder, ou vontade de servir e ajudar? A cultura é bem mais importante. Um partido pode ter uma ideologia encantadora, mas se tiver uma cultura aterradora, só espalhará caos e devastação. Entende e capta a cultura de cada partido e dá-lhe importância destacada. 4ª INSANIDADE: VALORIZAR MAIS O CARISMA DO QUE O CARÁTER DO LÍDER Considero estéril muitas das avaliações para classificarem qual o líder que ganhou o(s) debate(s). Queremos líderes que ganham debates, que são os melhores na argumentação, que são copiosos na verborragia e encantadores nos discursos? E depois criticamos que falam, falam, mas não fazem nada? Mas se o voto for dado na premissa de quem fala melhor e convence com os discursos porque esperar algo diferente? Se queremos mais do que “conversa fiada” e promessas por cumprir numa governação, será necessário valorizar mais o caráter do que o carisma do líder (sem deixar de querer alguém com capacidade e carisma). É coerente naquilo que diz? Costuma mudar facilmente o que diz? O seu percurso mostra obra feita? Está ligado a corrupção ou a pessoas corruptas? A escândalos? Não queremos encantadores. São narcisistas em demasia para fazer algo bom pelos outros. Queremos homens de honra. Esses são a prioridade no voto. 5ª INSANIDADE: ABRIR MÃO DA ESPERANÇA Vemos muitas pessoas a perder a esperança. O percurso tem sido cheio de desilusões políticas. Por isso, um grande número opta pela abstenção. E outro opta por votar nos mesmos. Com a desculpa: “os outros são iguais ou vão fazer ainda pior”. Esta falta de esperança em mudar ou em melhorar é uma grande insanidade. Porque a esperança é a maior arma que temos para uma mudança para melhor. É sempre preferível procurar mudar do que resignar-se na lama da mediocridade. Se a mudança não resultou, voltamos a mudar. Esta atitude sempre encontra o desenvolvimento e o sucesso. Não ceder ao medo. Ao conforto do conhecido. À resignação do que já mostrou que não funciona. Luta sempre por algo melhor. Arrisca alguma coisa. A maior definição de insanidade: “Fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes”. Não pares de acreditar. De esperar algo novo, algo melhor, algo que fará a diferença. Enquanto mantivermos acesa a chama da esperança, teremos o calor necessário para sonhar, mudar, melhorar, desenvolver, vencer… Portugal pode ser diferente. Pode ser melhor. O teu voto é decisivo. – Filho, comeste o lanche que te enviei?
– Não. – Como não? Como podes ter ficado sem comer? Não pode ser. Porque não comeste? – O Mestre Jesus pediu e eu dei. – Era o que faltava. Só porque Ele diz discursos bonitos fica com o lanche do meu menino? Estou chocada, vou falar com ele. Então não comeste nada? – Comi, sim. Comi 10 pães e 4 peixes. – Como? se coloquei na tua lancheira 5 pães e 2 peixes? – Não sei explicar como. Só sei que dei tudo. E quando pensei que ia ficar com fome, os mesmos discípulos a quem dei, trouxeram pães e peixes sem parar. Disseram para comer o que quisesse e aproveitei – comi a dobrar. – O quê? Então porque te pediram se tinham tanto? – Aí é que está. Não tinham. Jesus multiplicou a comida toda a partir da que eu dei. E alimentou 20.000 pessoas. Disseram que foi um milagre de multiplicação. O que sei é que vale a pena colocar nas mãos de Jesus o que temos. Ninguém fica a perder… Vais falar com ele? Queres saber onde está? – Deixa estar. Já não há nada para reclamar. Afinal, Ele não deixou o meu menino mal. Ele sabe o que faz… Mas não te deixo ires ouvir Jesus tão cedo – ainda ficas com um problema de obesidade… Sucesso é alcançar grandes resultados.
Significado é alcançar o propósito para o qual nasci. Sucesso é alcançar o melhor. Significado é tornar-me melhor. Sucesso é ser bem-sucedido. Significado é ser bem resolvido. Sucesso é ser abençoado. Significado é abençoar outros. Sucesso é ser admirado por outros. Significado é ser inspirador para outros. Sucesso é ter audiências a aplaudir-me. Significado é viver para a audiência de Um. Sucesso é quando sou glorificado. Significado é quando glorifico a Deus. Sucesso deixa-me vazio. Significado deixa-me realizado. Eu quero ter significado e viver uma vida significativa... |
AUTORNasceu em Lisboa. Histórico
February 2023
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