Amigos ou Inimigos de Deus
Amizade: A razão da Criação
Quando Deus criou o homem, só tinha uma coisa na sua mente: amizade.
Deus poderia ter criado um robot para satisfazer os seus caprichos. Poderia ter feito um criado para ser melhor servido. Poderia ter criado um bajulador para ouvir coisas agradáveis. Poderia ter criado um animador cultural para melhor se entreter. Poderia ter criado um gestor para cuidar de tudo e não ter mais trabalho.
Mas não foi essa a sua opção. Quando Deus criou o homem, criou alguém para ser seu amigo. Como criador Deus é bem diferente de nós. Não criou para sua satisfação; não criou para seu prazer; não criou para sua comodidade ou riqueza. Não criou para receber. Criou para dar. Queria alguém a quem pudesse abençoar; e confiar o seu bem mais precioso: o seu amor - o que Ele é; a sua comunhão.
Essa é a razão porque todos os dias Deus passeava com o homem no lindo jardim que havia criado para ele (ver Génesis 3:8). Num mundo tão capitalista, ver Deus a agir desta maneira é deveras enternecedor. A sua intenção, a sua vontade, em relação ao homem é só uma: ter um amigo; alguém com quem compartilhar; alguém para amar; alguém para dar sem receber nada em troca.
E isto Deus fazia todos os dias. Desta forma a vida do homem era bela; maravilhosa. Podemos mesmo dizer: perfeita! Sem dúvida, ele vivia num paraíso. Mas o que tornava aquele lugar um lugar paradisíaco não eram as árvores, vegetação, animais, e clima perfeitos. Era a amizade. A amizade com alguém que tinha tanto para dar e tão pouco para exigir. A amizade com Aquele que sendo o criador, o Supremo, o mais alto na escala hierárquica, baixava-se o suficiente para se importar, para investir tempo. Para realizar e ensinar a actividade mais satisfatória, mais realizadora para o homem: AMAR!
Deus poderia ter criado um robot para satisfazer os seus caprichos. Poderia ter feito um criado para ser melhor servido. Poderia ter criado um bajulador para ouvir coisas agradáveis. Poderia ter criado um animador cultural para melhor se entreter. Poderia ter criado um gestor para cuidar de tudo e não ter mais trabalho.
Mas não foi essa a sua opção. Quando Deus criou o homem, criou alguém para ser seu amigo. Como criador Deus é bem diferente de nós. Não criou para sua satisfação; não criou para seu prazer; não criou para sua comodidade ou riqueza. Não criou para receber. Criou para dar. Queria alguém a quem pudesse abençoar; e confiar o seu bem mais precioso: o seu amor - o que Ele é; a sua comunhão.
Essa é a razão porque todos os dias Deus passeava com o homem no lindo jardim que havia criado para ele (ver Génesis 3:8). Num mundo tão capitalista, ver Deus a agir desta maneira é deveras enternecedor. A sua intenção, a sua vontade, em relação ao homem é só uma: ter um amigo; alguém com quem compartilhar; alguém para amar; alguém para dar sem receber nada em troca.
E isto Deus fazia todos os dias. Desta forma a vida do homem era bela; maravilhosa. Podemos mesmo dizer: perfeita! Sem dúvida, ele vivia num paraíso. Mas o que tornava aquele lugar um lugar paradisíaco não eram as árvores, vegetação, animais, e clima perfeitos. Era a amizade. A amizade com alguém que tinha tanto para dar e tão pouco para exigir. A amizade com Aquele que sendo o criador, o Supremo, o mais alto na escala hierárquica, baixava-se o suficiente para se importar, para investir tempo. Para realizar e ensinar a actividade mais satisfatória, mais realizadora para o homem: AMAR!
Inimizade: A consequência da traição do homem
E assim aconteceu até um dia… terrível e horrendo dia! Um dia em que o homem quebrou os vínculos da amizade; traiu a confiança; duvidou e aviltou o amor que tão profundamente havia recebido. Foi desta maneira que a amizade se tornou em inimizade. Como tudo mudou! Se o paraíso é caracterizado pela forma como desenvolvemos a amizade, o contrário é verdade também: a inimizade leva-nos a viver um verdadeiro tormento.
A partir desse dia, o dia em que o homem desobedeceu a Deus, duvidou e rejeitou o seu amor, pôs em causa quem Ele é e procurou ser o que não era; desde esse dia o homem tornou-se inimigo de Deus. Ficou assim impossibilitado da comunhão com Deus; de experimentar e viver a maravilha do seu amor.
Desta forma começou a experimentar amargura e ódio. Como consequência, um vazio muito grande no seu interior, que clama por amor e um sentimento muito grande de infelicidade.
A sua inimizade com Deus foi naturalmente transferida para todos os seus relacionamentos e começou a experimentar traição, mágoas, palavras violentas, mentiras, guerras e mesmo homicídio.
A partir desse dia, o dia em que o homem desobedeceu a Deus, duvidou e rejeitou o seu amor, pôs em causa quem Ele é e procurou ser o que não era; desde esse dia o homem tornou-se inimigo de Deus. Ficou assim impossibilitado da comunhão com Deus; de experimentar e viver a maravilha do seu amor.
Desta forma começou a experimentar amargura e ódio. Como consequência, um vazio muito grande no seu interior, que clama por amor e um sentimento muito grande de infelicidade.
A sua inimizade com Deus foi naturalmente transferida para todos os seus relacionamentos e começou a experimentar traição, mágoas, palavras violentas, mentiras, guerras e mesmo homicídio.
Tentativas frustradas
O homem tem procurado ultapassar esta realidade de violência e vazio e superar a sua inimizade com Deus de muitas maneiras. Inventou muitas religiões. Deus tornou-se tão distante que ele ficou com dificuldade de compreender como Ele é e o que lhe agrada. Então fez o que todos fazem quando estão desesperados: foi tentando… tentando criar a imagem, a estátua, a pessoa que Deus é; tentando perceber qual o sacrifício, qual a moral, ou qual a obra que agradaria a Deus e faria desaparecer a inimizade. O resultado foi uma confusão de “deuses” e caminhos. E a frustração da inimizade tornar-se maior.
Muitos humanos desistiram de tentar aproximar-se de Deus. Começaram a colocar em causa a existência de Deus, a realidade de uma inimizade. Mas quanto mais “forçavam” esta atitude mais inimigos se demonstravam. Ao querer negar a existência de Deus, procuraram ser eles próprios o que com tanta ousadia afirmavam não existir: Deus.
Os homens, na sua frustração e tentativa de “apagar” Deus do seu mundo, dedicaram-se ao materialismo. O dinheiro tornou-se o objectivo mais alto das suas vidas; o possuir e o poder o seu fascínio e prioridade. O resultado dessa atitude apanhou-os de surpresa: as inimizades e o ódio aumentou; o vazio interior era agora incomportável.
Muitos humanos desistiram de tentar aproximar-se de Deus. Começaram a colocar em causa a existência de Deus, a realidade de uma inimizade. Mas quanto mais “forçavam” esta atitude mais inimigos se demonstravam. Ao querer negar a existência de Deus, procuraram ser eles próprios o que com tanta ousadia afirmavam não existir: Deus.
Os homens, na sua frustração e tentativa de “apagar” Deus do seu mundo, dedicaram-se ao materialismo. O dinheiro tornou-se o objectivo mais alto das suas vidas; o possuir e o poder o seu fascínio e prioridade. O resultado dessa atitude apanhou-os de surpresa: as inimizades e o ódio aumentou; o vazio interior era agora incomportável.
A barreira é ultrapassada
Deus, sendo cheio de amor continuou sempre a amar o homem, apesar deste o ter traído e se afastado. De tal forma que determinou fazer aquilo que o homem nunca conseguiu: transpor a barreira da inimizade.
A situação não era simples: No seu amor Deus queria perdoar, mas na sua justiça não podia deixar impune o acto de traição e de maldade do homem.
Só havia uma alternativa: sacrificar alguém que nunca tivesse falhado; alguém que seria punido em substituição do homem. Como tal a justiça seria satisfeita e o amor poderia perdoar e trazer de volta o homem.
Mas quem? Quem estava a altura de uma missão tão difícil, de um sacrifício tão doloroso?
“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu único Filho para que todo aquele que nele crê não se perca mas tenha a vida eterna” João 3:16.
Deus deu o Seu Filho. Enviou-o à terra. Foi-lhe dado o nome de Jesus no seu nascimento. Ele viveu uma vida de amor e perfeição. Morreu num sacrifício atroz para pagar o preço da reconciliação dos homens com Deus.
E foi bem sucedido: o sacrifício foi aceite, o preço foi pago, a barreira foi removida. Como posso ter tanta certeza? Jesus ressuscitou ao terceiro dia! Essa foi a prova final.
A situação não era simples: No seu amor Deus queria perdoar, mas na sua justiça não podia deixar impune o acto de traição e de maldade do homem.
Só havia uma alternativa: sacrificar alguém que nunca tivesse falhado; alguém que seria punido em substituição do homem. Como tal a justiça seria satisfeita e o amor poderia perdoar e trazer de volta o homem.
Mas quem? Quem estava a altura de uma missão tão difícil, de um sacrifício tão doloroso?
“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu único Filho para que todo aquele que nele crê não se perca mas tenha a vida eterna” João 3:16.
Deus deu o Seu Filho. Enviou-o à terra. Foi-lhe dado o nome de Jesus no seu nascimento. Ele viveu uma vida de amor e perfeição. Morreu num sacrifício atroz para pagar o preço da reconciliação dos homens com Deus.
E foi bem sucedido: o sacrifício foi aceite, o preço foi pago, a barreira foi removida. Como posso ter tanta certeza? Jesus ressuscitou ao terceiro dia! Essa foi a prova final.
Agora é possível deixar de ser inimigo de Deus; é possível sair de uma vida de tentativas frustradas; de um vazio promotor de infelicidade; de um tormento enlouquecedor. É possível voltarmos a ser o que fomos originalmente criados para… AMIGOS DE DEUS! O que é necessário? Reconhecer o nosso pecado: que falhámos para com Deus e por isso estamos separados dele. Aceitar o sacrifício Salvador de Jesus que nos reconcilia com Deus. Viver a cada dia a aventura e o paraíso da comunhão com Deus.
“Mas Deus prova o seu amor para connosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (…) sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte do seu Filho (…).” Rm 5:8,10.
Que grande amor! Em vez de destruir os seus inimigos, sacrificou o Seu Filho para salvá-los.
Inimigos de alguém que nos ama desta maneira? Nunca mais! Aceita o perdão de Deus; aceita a reconciliação. Sê amigo de Deus.
“Mas Deus prova o seu amor para connosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (…) sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte do seu Filho (…).” Rm 5:8,10.
Que grande amor! Em vez de destruir os seus inimigos, sacrificou o Seu Filho para salvá-los.
Inimigos de alguém que nos ama desta maneira? Nunca mais! Aceita o perdão de Deus; aceita a reconciliação. Sê amigo de Deus.
Hugo Pinto,27.10.2008
Colocado em 19.03.2009